Cantor Paolo Ravley abre novos mundos na versão ‘deluxe’ do seu primeiro álbum

“MUNDOS (Deluxe)”, versão estendida do primeiro álbum de Paolo Ravley, acaba de chegar nas plataformas digitais junto ao clipe da inédita “Selvagem”. “Essa é a continuação do meu primeiro trabalho inteiramente pessoal”, declara o artista.

A reedição do disco conta com as 13 faixas originais, mais o single “Carcará” e três novos fonogramas: “Clareia”, “Um Cheiro e Um Dengo” e “Selvagem”. Esta última ganha um clipe dirigido pelo próprio compositor: a canção é um chamado e uma chama para a humanidade rever o percurso traçado até aqui, “a brincadeira é chegar à beira do abismo da indecisão”. “Realizei mais uma vez meu sonho de gravar em minha terra, com uma equipe local. O clipe foi gravado na cidade de Alcântara, um dos mais belos pontos turísticos do Maranhão. Algo místico me atraía a essa cidade e a seus velhos edifícios. Convidamos Dona Marlene, uma das caixeiras da festa do Divino Espírito Santo, para participar e ela nos deu a honra de aceitar o convite. Ela traz uma leveza, algo como a personificação de Gaia, a mãe, o início de tudo, a Terra. “Selvagem” é um grito de socorro, ora pessoal, ora coletivo”.

O álbum “Mundos” começou a ser elaborado ainda em 2019 e em 2020, durante a pandemia do Coronavírus. Algumas músicas, inclusive, foram compostas no contexto pandêmico. A sonoridade é uma fusão entre sintético e orgânico, apontando para uma comunhão entre a terra e as tecnologias.

“No disco eu converso muito sobre vários aspectos da minha própria existência e aproveito, em “Selvagem”, para unificar o canto ao todo, para cruzar a minha individualidade com o coletivo. “Abro os olhos e vejo o caos ao som da clave, ao som de aves em extinção”: o planeta pede socorro e nós temos o dever de ouvi-lo. Cada uma das inéditas traz um pouquinho dessa atmosfera que ora conta uma história, ora nos faz refletir, ora é puro gingado”, finaliza o cantor.

“Mundos” é, afinal de contas, para quem gosta de ícones como Duda Beat, Jaloo, Davi Sabbag e Madonna. Essas inspirações são, sim, reflexos da origem brasileira de Paolo Ravley somada com a sua vivência na cena européia, mais especificamente com os selos Serial Records, Scorpio Music e Armada Music. A produção musical é do próprio Paolo Ravley – considerado uma das grandes promessas da cena pop e lgbtqia+ – em parceria com Bruno Bona da SoundDesign (SP). Na banda base, Ricardo Braga (percussionista), André “Dreg” Araújo (guitarras), Thiago Leal (baixo) e Ico dos Anjos (programação).

Atualmente, o artista programa uma série de shows e sonha, também, com uma mini-turnê pelo país.