A origem de tudo está no século III d.C., em Roma, quando o imperador Claudio proibiu o casamento nos tempos de guerra, pois preocupações com responsabilidades familiares poderiam prejudicar o desempenho dos soldados.
Um religioso transgressor, Padre Valentim, desobedeceu a ordem e continuou as celebrar matrimônios. Foi condenado à morte pela desobediência tendo sido, mais tarde, canonizado. A data de sua morte, 14 de fevereiro, passou a ser lembrada duplamente por ingleses e franceses, a partir do século XVII: Dia de São Valentim e dos Namorados.
No Japão, onde a comemoração foi introduzida em 1936, há uma inversão de papéis: neste dia as mulheres é que tomam a frente, presenteando seus amados com caixas de chocolates. Na Europa e na América do Norte a festa é no dia de São Valentim: 14 de fevereiro.
No México, as comemorações ainda incluem missas, quando os casais pedem proteção e felicidade no amor. Nos Estados Unidos e nos paÃses europeus, as pessoas presenteiam também aqueles de quem gostam: pais, mães, irmãos e amigos
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Entre nós, a escolha da data teve razões mais pragmáticas. O publicitário João Dória (pai do atual governador de São Paulo), da agência Standard Propaganda, recebeu encomenda de uma campanha para a extinta loja Clipper, com objetivo de alavancar as vendas de junho, na época um mês muito fraco para o comércio varejista.
Aproveitando a proximidade do dia de Santo Antônio, o Casamenteiro, e contando com o apoio Federação de Comércio de São Paulo, instituiu no Brasil a comemoração e sua equipe criou o slogan: “Não é só com beijos que se prova o amor”.
Para seguir a lenda ou como estratégia de marketing, o certo é que a data “pegou” porque entre apaixonados sempre há lugar para festejar o encontro da alma gêmea.