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Marcos Batista lança livro reunindo 200 cartuns explorando temas como sauna gay e política

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O cartunista gay Marcos Batista (38) reuniu 200 de seus desenhos publicado em diversos jornais como Folha de São Paulo e O Tempo para lançar o seu primeiro livro: “O que conto quando conto uma piada”, sendo também a estreia da editora Atrapalho, fundada pelo próprio autor. O livro tem classificação indicativa para maiores de 18 anos.

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A capa dura foi assinada pelo artista gráfico Stêvs, que também contribuiu com algumas tirinhas com outros ilustradores, como Adão Iturrusgarai, Allan Sieber, Bruno Maron, Cynthia Bonacossa, Falleiros e Fi.

“Da sauna gay à política, da igreja ao futebol, o leitor, ao ver o cartum, experimenta um vortex de pensamentos, muitas vezes conflitantes e reveladores, desencadeados pela graça”, diz Marcos Batista sobre o lançamento.

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“O cenário atual do quadrinho brasileiro é prolífico e insanamente diverso, o que traz como efeito colateral a dificuldade de se destacar num ambiente tão exuberante (e, ao mesmo tempo, precário). É comum autores modelarem seus trabalhos unicamente em torno das expectativas de seus leitores, ou, por outro lado daquilo que acham que agradaria a seus leitores. É um alento encontrar material que não parece desesperado pelo afeto de quem lê, que quando diz ‘pau no cu do seu gosto burguês’ deixa você em dúvida quanto a ser um xingamento ou um convite. Tem um vão entre o que você acha que é e o que é de verdade, e esse é um dos lugares mais interessantes aos quais a arte pode nos levar”, conta o quadrinista gaúcho Diego Gerlach no prefácio do livro.

A sinopse oficial diz: “Mais de duzentos cartuns e quadrinhos com piadas, sacadas, chanchadas e bofetadas em tudo que passa na frente, da sauna gay à política, da igreja ao futebol, tudo discutido da única forma séria possível: com humor”.

Marcos Batista lança um livro reunindo 200 cartuns explorando temas como sauna gay e política
Foto: Vinícius Yamada

FICHA TÉCNICA

“O que conto quando conto uma piada”
Marcos Batista
ISBN 978-65-00-17256-0
Idioma português
Dimensão: 16 x 16,5 cm
1ª edição, 2021
Número de páginas: 192
Editora Atrapalho
Link para compra

Fotógrafo explora nudez artística dos homens valorizando a diversidade de corpos

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O jornalista e fotógrafo Éberson Theodoro (35), idealizador do site Foto de Homem, busca representar fotos sensuais masculinas buscando valorizar a diversidade de corpos e, portanto, tendo homens gordos, sarados, peludos, lisos, magros e assim sucessivamente. A versatilidade de Theodoro vem, segundo ele mesmo, do americano Bruce Weber.

“Na era do OnlyFans e da pornografia gratuita disseminada pela internet, meu trabalho propõe um verniz artístico pra explorar a beleza masculina”, explica o fotógrafo ao Gay Blog BR.

O site Foto de Homem tem fotos inéditas publicadas todas as quintas-feiras, às 19h e, para isso, Éberson diz que precisa ser metódico. “Eu preciso ter um planejamento muito grande: manter contato com o público pelo Instagram, procurar novos modelos, pesquisar as locações, programar viagens, ver passagem, orçar hospedagem. Faço tudo sozinho, mas o amor ao trabalho reduz o cansaço físico e mental que por vezes ele mesmo me causa”, admite o fotógrafo que já realizou sessões no Rio de Janeiro, São Paulo e em outras partes do país.

Fotógrafo explora nudez artística dos homens valorizando a diversidade de corpos
Foto: Éberson Theodoro

Além disso, o fotógrafo também revela que é um desafio convencer homens que não estão dentro do padrão de beleza a posarem para as fotos. “É um círculo vicioso: eu convido um modelo que tenho certeza que vai render um belo ensaio, mas aí ele responde que não se sente à vontade em posar nu porque julga estar acima do peso. Aí as outras pessoas gordas, por não se sentirem representadas, podem ter uma diminuição na autoestima e também evitam expor o próprio corpo, ainda mais com nudez total”, analisa.

Para o futuro, Éberson Theodoro diz que planeja fazer ensaios nus de pessoas com deficiência, explorar mais homens negros e também os transgêneros. “A masculinidade é muito abrangente e ela pode se expressar de muitas maneiras, mesmo vindo de alguém que não possui um pênis”.

Sem camisa, Lil Nas X publica prévia de nova música

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O cantor Lil Nas X, que não aparecia no Twitter desde dezembro, voltou ao microblog para anunciar que está trabalhando em novas músicas, sendo uma com NBA YoungBoy, chamada “Late to The Party”, e outra com Saucy Santana, chamada “Down Souf Hoes”. No entanto, ele publicou um novo tweet no último dia 17 de março com a legenda “Lean on My Body”, que pode se tratar de uma outra música ou apenas uma brincadeira do rapper.

NBA YoungBoy não é alguém que costuma trabalhar com outros artistas, mas por ser fã declarado de Lil Nas X, ele aparentemente fez uma ressalva. Já Saucy Santana é um dos nomes mais populares dos Estados Unidos abertamente, e assim como Lil Nas X, é negro e gay.

Lil Nas X é o nome artístico de Montero Lamar Hill, nascido em Lithia Springs, Geórgia, no dia 9 de abril de 1999. Sendo rapper, cantor e compositor norte-americano, ele ficou conhecido com o single “Old Town Road”, que se tornou viral no início de 2019 antes de subir nas paradas musicais internacionalmente receber certificado de diamante.

Sem camisa, Lil Nas X publica prévia de nova música
Reprodução

Ele expôs sua homossexualidade enquanto a canção estava no topo da Hot 100, sendo o primeiro cantor a sair do armário enquanto ainda tinha um recorde número um. Tendo consciência de sua homossexualidade já na adolescência, ele sofreu de ego distonia e rezava para que fosse apenas uma fase, mas acabou se aceitando a partir dos dezessete anos.

Após o sucesso da já citada “Old Town Road“, Lil Nas X lançou seu extended play de estreia, intitulado 7, que deu origem a mais dois singles, com “Panini” a atingir o número cinco e “Rodeo” a atingir o número 22 na Hot 100. O seu álbum de estreia, Montero, é precedido pelo single número um “Montero (Call Me by Your Name)”, e pelos singles “Sun Goes Down” e “Industry Baby”.

André Fischer é o convidado do “Em Alta CNN” para debater filmes e séries estrelados por LGBTQIA+

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O programa “Em Alta CNN” deste dia 19 de março às 22h30, trará dicas de séries e filmes que estão, de alguma forma, relacionados aos LGBTQIA+, tanto nos bastidores quanto “na frente” das câmeras. Para debater o tema, Mari Palma e Phelipe Siani receberão o jornalista e ativista André Fischer, idealizador do Festival Mix Brasil.

André Fischer – Reprodução

Um dos destaques será a série da HBO Max “It´s a Sin”, que explora a vida de um grupo de amigos na década de 1980 durante a crise do vírus HIV, no Reino Unido. Outra produção que também será comentada é “Manhãs de Setembro”, protagonizado pela Liniker.

O programa também contará com a participação do público pela hashtag #EmAltaCNN, no perfil oficial da CNN Brasil Soft no Instagram e pelo WhatsApp (11) 99169-5086. Também haverá dica de uma websérie no TikTok.

O “Em Alta da CNN” procura sintetizar todo o potencial multiplataforma da CNN Brasil, com interatividade nas redes sociais, além da exibição na TV e os programas também ficam disponíveis no YouTube. Na ocasião de seu lançamento, Mari Palma comentou sobre suas expectativas perante o programa.

“Phelipe e eu vemos o entretenimento de uma forma muito parecida. É o entretenimento com informação, com o lado de jornalistas sempre vivo. Comecei isso no CNN Tonight, foi uma experiência linda e quero levar isso para o Em Alta CNN. Depois de tanto tempo consumindo séries, vou ter espaço para falar sobre isso”, disse em outubro de 2021.

Já Phelipe Siani também deu sua opinião: “O Em Alta CNN é um programa para falar sobre o mercado de streaming, uma plataforma que mudou completamente o cinema, mas não é um program de achismo. Trabalharemos o infoentretenimento. Traremos um olhar técnico e informativo dos assuntos tratados no programa”.

SERVIÇO

  • Em Alta CNN
  • Quando: 19 de março às 22h30
  • Onde: Canal CNN e YouTube

Coral, artista trans não binária, lança música sobre importância de curar dores do passado

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A artista trans não binária Coral está lançando sua mais nova música de trabalho, Quimera, em diversas mídias digitais e também um videoclipe. Para ouvir a canção, basta clicar aqui.

Com lançamento pelo Selo Camarada, a faixa é um MPB pop que fala da importância de curar as dores do passado para abrir espaço para as delícias do desconhecido.

Nascida em Jequié, no interior da Bahia, Coral é poeta, cantora, compositora e musicista. Quando criança começou a tocar violão, e ainda adolescente já tocava em barzinhos, passando por diversas cidades do interior da Bahia. A história musical de Coral já ultrapassa os 15 anos de carreira.

Considerada uma artista versátil, Coral passeia por vários ritmos, emoldurando uma poesia sempre engajada a partir de sua ótica particular como artista e pessoa trans não binária.

Atualmente em Belo Horizonte, ela se tornou um expoente significativo da cena musical independente, principalmente em meio à pandemia de COVID-19, tendo participado de diversos festivais de grande relevância, como por exemplo o Festival Novas Trilhas, Festival de Jazz de Trancoso, entre outros.

Em setembro de 2021 lançou seu primeiro EP, “Carne”, com quatro faixas inéditas, que tiveram grande repercussão na mídia especializada.  A faixa que antecede uma série de lançamentos que Coral realizará em 2022 com apoio da Natura Musical, é a centelha inicial de sua fase mais pop e solar.

Ficha Técnica:

  • Coordenação geral e produção executiva: Camila Mello e Isadora Mayrink
  • Produção musical: Pedro Fonseca @pedrofonsecamusica | Estúdio 1som – MG
  • Mixagem e masterização: Felipe Câmara @eufelipecamara| Estúdio LabCamarada – SP
  • Captação de voz: Thiago Braga @rapazdodread | Estúdio Toca Produções – MG
  • Arranjo, violão de aço, baixo, programações e sintetizadores: Pedro Fonseca
    Congas, caxixi e timbau: Débora Costa
  • Arranjo e coro: Max Teixeira
  • Arte, design e assessoria de redes: Camila Mello, Isadora Mayrink
  • Fotos: Lina Mintz Maquiagem: Ana Rosa Oliveira
  • Plano de lançamento: Selo Camarada
  • Distribuição: Ingrooves
  • Assessoria de comunicação: Rico Ayade
  • Assessoria de marketing e tráfego: Bernardo Camara

Espetáculo solo ‘Homens Pink’, com o ator Renato Turnes, estreia dia 18 de março, em Florianópolis

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Quase dois anos após o lançamento do filme documentário “Homens Pink”, o espetáculo presencial que leva o mesmo nome estreará nos palcos de Florianópolis. A estreia acontece na sexta-feira, dia 18 de março, às 20h no Sesc Prainha. A entrada é gratuita e a classificação etária é de 14 anos.

Ator Renato Turnes apresenta Homens Pink, em Florianópolis - crédito Cristiano Prim
Ator Renato Turnes apresenta Homens Pink, em Florianópolis – Crédito Cristiano Prim

O ator e diretor, Renato Turnes, conta que o espetáculo Homens Pink é uma performance documental solo que carrega na sua dramaturgia original os relatos dos homens gays idosos entrevistados para o documentário. Ao longo de 50 minutos, as memórias pessoais de Turnes se fundem com as lembranças emprestadas nos mais diversos temas: a infância, o sexo, o fervo, a epidemia da AIDS e a luta dos pioneiros.

“Fragmentos narrativos, fotos, vídeos e objetos ajudam a compor as cenas que celebram o orgulho da ancestralidade LGBTI+”, explica Turnes.

A temporada presencial de estreia contará com quatro apresentações gratuitas, sempre às 20h, nos dias 18, 19, 25 e 26 de março, sendo que a sessão do dia 19, terá acessibilidade em Libras.

Pessoas da comunidade surda, da comunidade LGBTI+ e da rede pública de ensino têm prioridade no agendamento antecipado de grupos. Esse agendamento pode ser feito pelo e-mail cialavaca@gmail.com ou no telefone 48 99138 2322.

O projeto Homens Pink foi selecionado pelo Edital Aldir Blanc 2021 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.

Homens Pink – o filme documentário

Durante as duas semanas de temporada, entre os dias 16 a 27 de março, o filme documentário com os relatos dos Homens Pink será disponibilizado no Youtube da La Vaca com acessibilidade em Libras e Audiodescrição.

O filme, que mostra o encontro do ator e diretor Renato Turnes com nove senhores gays que compartilharam com ele suas memórias, já percorreu, de maneira online, festivais de cinema entre os anos de 2020 e 2021.

Sinopse

Homens Pink é um espetáculo criado a partir dos depoimentos de um grupo de senhores gays. No corpo-arquivo em cena, narrativas sobre infância, fervo, epidemia e resistência conectam-se a acervos pessoais e compõem um documento performativo que celebra a experiência dos pioneiros e o orgulho das ancestralidades dissidentes.

Ator Renato Turnes apresenta Homens Pink, em Florianópolis - crédito Cristiano Prim
Ator Renato Turnes apresenta Homens Pink, em Florianópolis – Crédito Cristiano Prim

Serviço: Homens Pink – Temporada de estreia do espetáculo (presencial)

Dias: 18, 19*, 25 e 26 de março (* Sessão acessível em Libras)
Horário:  20h
Local: Teatro do Sesc Prainha (Tv. Siríaco Atherino, 100 – Centro, Florianópolis/SC)
Entrada gratuita
Classificação: 14 anos
Agendamentos e informações: cialavaca@gmail.com | 48 99138 2322

Duração: 50min

Ficha Técnica

Direção artística, texto e performance: Renato Turnes
Assistência de criação: Karin Serafin
Iluminação e projeções: Hedra Rockenbach
Edição de vídeos: Marco Martins
Imagens VHS: Carlos Eduardo Valente e Dominique Fretin
Figurinos e máscara: Karin Serafin
Trilha sonora original: Hedra Rockenbach
Arte gráfica: Daniel Olivetto
Fotos: Cristiano Prim
Assessoria de Imprensa: Juliano Zanotelli
Produção: Milena Moraes
Realização: La Vaca Companhia de Artes Cênicas
Artistas provocadores: Anderson do Carmo, Vicente Concilio, Fabio Hostert e Max Reinert
A partir das memórias de: Carlos Eduardo Valente, Celso Curi, José Ronaldo, Julio Rosa, Eduardo Fraga, Luis Baron, Tony Alano, Paulinho Gouvêa, Wladimir Soares
Acervos pessoais gentilmente cedidos pelos entrevistados
Apoio: Rumos Itaú Cultural e Sesc Santa Catarina
Projeto selecionado pelo Edital Aldir Blanc 2021 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.

Documentário ‘Rua Carlos Gomes’ retrata cena gay dos anos 80 e 90 em Salvador; assista

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O documentário batizado de “Rua Carlos Gomes: Apogeu e resistência da comunidade LGBTQIA+”, idealizado pelo maquiador e drag, Galdino Neto, com consultoria e pesquisa do ativista Genilson Coutinho, reúne notáveis histórias e relatos saudosistas de um local icônico para o movimento LGBTQIA+ na Bahia. Com duração de 1 hora, o projeto pode ser assistido gratuitamente no canal do site “Dois Terços” no YouTube.

Nos anos de 1980 e 1990, a cena GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), termo ainda pouco politizado utilizado à época, se concentrava em uma região específica no centro de Salvador: a Rua Carlos Gomes – a CG -, como era conhecida pela comunidade LGBTQIA+.

O charme do local, repleto de ruas transversais, becos e vielas que ficavam lotadas, era completado pelo clima de agitação, confusões e flertes. Afinal, a Rua Carlos Gomes – a CG -, como era conhecida pela comunidade LGBTQIA+, era a passarela onde todos da cena LGBTQIA+ queriam desfilar entre as mesas dos bares para serem notados. Os vãos que costuravam a região funcionavam como um “esquenta” para os estabelecimentos noturnos.

(Foto: Arquivo pessoal Lion) Dion, Lion Shineider e Marquesa
Dion, Lion Shineider e Marquesa (Foto: Arquivo pessoal Lion)

Entre os nomes que foram entrevistados para o projeto estão: André Luiz Silva (Bagageryer Spilberg), Dion Santiago, Fabiane Galvão, Sérgio Augusto Duarte Tavares (Lion Schneider), Valécio Santos (Valerie O’rarah), Antônio Fernando (Âncora do Marujo), Livia Ferreira (UNALGBT da Bahia), Antônio Jorge (Boate Is’Kiss) e Genilson Coutinho.

Os relatos contam histórias de ambientes como o Bar Charles Chaplin, Beco da Baiúca, Adê Alô, Boate Is’Kiss, Âncora do Marujo, Artes & Manhas, Boate BRW, Boate Caverna, Bar Cabaré 54, Bar Caras e Bocas, Freedom Music & Bar, Bar Champagne (Bar da Ray) e Bar Rosa Negra.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Itaú Unibanco prorroga inscrições para o 4º Edital LGBT+ Orgulho

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A inscrição de projetos para o 4º Edital LGBT+ Orgulho, uma parceria do Itaú Unibanco e Instituto +Diversidade, foram prorrogadas até 18/03. Para fazer a inscrição, as pessoas interessadas devem acessar o site do Edital, ler o regulamento completo e inscrever o projeto.

Até o momento, já são mais de 220 projetos inscritos na seleção, que beneficiará o desenvolvimento de 11 projetos que auxiliem e estimulem a visibilidade, segurança e respeito às pessoas LGBT+, com foco em três frentes: empreendedorismo, empregabilidade e geração de renda.

Podem se inscrever para o processo seletivo pessoas físicas ou jurídicas, grupos ou coletivos (formais ou informais) que já desenvolvem ou pretendem criar propostas voltadas à comunidade LGBT+. Serão priorizados, durante o processo de seleção, projetos que sejam conduzidos e liderados por pessoas LGBT+.

O programa, que já beneficiou mais de 20 projetos ao longo dos últimos 4 anos, busca ações com representatividade regional, que retratam os diferentes perfis geográficos e culturais do país. Também serão consideradas iniciativas com impacto em outros pilares de diversidade (raça e etnia, gênero, pessoas com deficiência, idade e gerações, pessoas refugiadas e outros grupos sociais).

Para ler o regulamento completo e inscrever um projeto, clique aqui.

 

Sobre o Itaú Unibanco

O propósito do Itaú Unibanco é promover o poder de transformação das pessoas e fazemos isso por meio de uma agenda estratégica focada na centralidade do cliente e na transformação digital, baseada também na diversidade do nosso povo. Maior banco da América Latina, o Itaú Unibanco está presente em 18 países e conta com mais de 56 milhões de clientes, entre pessoas físicas e jurídicas de todos os segmentos, a quem oferecemos as melhores experiências em produtos e serviços financeiros. O Itaú Unibanco foi selecionado pela 21ª vez consecutiva para fazer parte do Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI World), sendo a única instituição financeira latino-americana a fazer parte do índice desde sua criação, em 1999.

Sobre o Instituto +Diversidade

O Instituto +Diversidade é uma organização sem fins lucrativos que mobiliza recursos para articular soluções de alto impacto social. A partir do voluntariado, atuamos nos pilares de empreendedorismo, empresas e mercado e redes de apoio, com a visão de empoderar e fomentar o ganho de autonomia financeira e segurança psicológica da população LGBTI+ do Brasil. Temos como público-alvo: pessoas LGBTI+, projetos e empresas lideradas por pessoas LGBTI+ e empresas engajadas com a causa da comunidade.

Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922

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No final do século 19 e início do século 20, os novos artistas europeus começaram a romper os paradigmas dos Mestres do passado. A Teoria da Relatividade e a Psicanálise foram um reflexo dessa mudança.

Centenário da Semana de Arte Moderna de1922
Semana de Arte Moderna de1922 – Reprodução

Historiadores identificam o início da Arte Moderna com a chegada do Impressionismo, do Fauvismo, do Cubismo e a popularização da escultura africana e da arte oriental.

"Les Demoiselles d'Avignon"
“Les Demoiselles d’Avignon” – Pablo Picasso (Reprodução)
O grupamento das tendências se materializa com “Les Demoiselles d’Avignon” (foto), de Pablo Picasso, considerada como obra ponto de partida do Cubismo.
Este período da História da Arte viria a se completar a partir dos anos 60 com os trabalhos dos vanguardistas: o Fauvismo, o Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e, mesmo, o Surrealismo.
Graça Aranha – Reprodução

Fevereiro de 1922 – Aproveitando o centenário das comemorações do Independência, a chamada Semana de 22- uma exposição no Teatro Municipal de São Paulo, com cerca de cem obras e três encontros literários cercados de reações negativas do público – foi a primeira manifestação coletiva pública dessa mudança na história cultural do Brasil.

Participaram, entre outros, os escultores Victor Brecheret, Wilhelm Haarberg e Hildegardo Velloso; os arquitetos Antônio Moya e Georg Przyrembel; os escritores e poetas Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade, Renato de Almeida, Ronald de Carvalho, Tácito de Almeida, Manuel Bandeira, com a leitura do poema Os Sapos,  e o Maestro Heitor Villa Lobos, que teve suas composições interpretadas por Guiomar Novaes e Hermani Braga.
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Debates sobre a necessidade de renovação no  campo das artes já se realizavam desde os anos 10 do século passado.

Textos publicados em revistas especializadas e a exposição de Anita Malfatti, em 1917 mostram que a Semana não foi manifestação isolada e desprovida de propósito.
Bem-aventurança (Os pacificadores), de Anita Malfatti, 1954-55 [Coleção Particular - Campinas, SP]
Bem-aventurança (Os pacificadores), de Anita Malfatti, 1954-55 (Reprodução)
Intelectuais do porte de Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia pensaram a possibilidade de aproveitar as comemorações do centenário da Independência para alavancar um movimento de “emancipação artística”.

Paulo Prado - Reprodução
Paulo Prado – Reprodução

A Semana de Festejos de Deauville (na França) serviu como modelo e o mecenas Paulo da Silva Prado, da tradicionalíssima família paulista, tornou o projeto realidade,conseguindo que outros “barões do café”, através de generosas doações, encampassem a ideia.

Foi Paulo Prado que convenceu Graça Aranha a aderir à causa.  Romancista famoso e recém-chegado da Europa, sua presença foi fundamental para avalizar as propostas dos jovens e desconhecidos modernistas.

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Terminado o evento, a Semana ficou caracterizada  mais como tentativa de romper com o conservadorismo existente na literatura, música e artes visuais  do que como criação de nova “linguagem”. Nota-se, com a perspectiva do tempo, a presença do ideal futurista na sociedade já inserida no contexto científico.
Cartaz colocado no Theatro Municipal anunciando a Semana - Reprodução
Cartaz colocado no Theatro Municipal anunciando a Semana – Reprodução

Durante sua conferência  na tarde de 15 de fevereiro de 1922, Oswald de Andrade faz uma das primeiras formulações de ideias estéticas e modernas no Brasil.

Esta conferência, desenvolvida em forma de ensaio, foi publicada em 1925 com o nome de “A Escrava Não É Isaura”.

Diz um crítico literário sobre a obra: “O autor entrevê a importância de moderar a importação de estética moderna que se opõe ao nativismo, movimento de retorno às raízes da cultura popular brasileira”

Nos anos seguintes à Semana, a questão da dinâmica entre o que é nacional e o que é importado foi a principal preocupação dos artistas que participaram do movimento.

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Gostaria de terminar o texto sobre a Semana de 1922 citando o chamado Salão Revolucionário, ou a  38ª Exposição Geral de Belas Artes ou o Salão de 1931, sua consequência lógica e ,para isso, utilizando como fonte texto do site do itaú Cultural:

Abaporu-Tarsila do Amaral 1928
Abaporu -Tarsila do Amaral – 1928 – Reprodução

“É como Salão Revolucionário que fica conhecida a 38ª Exposição Geral de Belas Artes de 1931, em razão de ter abrigado, pela primeira vez, artistas de perfil moderno e modernista. 


Realizado no curto período de Lucio Costa na direção da Escola Nacional de Belas Artes – Enba, de 1930 a 1931, o Salão Revolucionário sinaliza o esforço do arquiteto de modernizar o ensino de arte no país e de abrir as mostras oficiais, até então dominadas pelos artistas acadêmicos, à arte moderna. 

 A própria composição da comissão organizadora do Salão, a partir de então, indica sua vocação renovadora: além de Lucio Costa, Manuel Bandeira (1886 – 1968), Anita Malfatti, Cândido Portinari e Celso Antônio, todos ligados ao movimento moderno“.

Rudolf Nureyev: cinebiografia na Netflix (2018) e minibio

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“O impressionante e comovente documentário dos diretores indicados ao BAFTA, Jacqui e David Morris, traça a vida extraordinária de Rudolf Nureyev, o dançarino masculino mais famoso que transcendeu a fama no mundo da dança para se tornar um ícone da cultura pop de seu tempo. Ele traça sua ascensão de origens humildes, até sua eventual deserção para o Ocidente, um evento que chocou o mundo. O filme contextualiza não apenas o homem, mas também os tempos em que viveu, discutindo a divisão politicamente carregada entre a Rússia e o Ocidente e o papel crítico que Nureyev desempenhou como fenômeno cultural e global. Misturando imagens nunca antes vistas, uma trilha sonora original  do premiado compositor Alex Baranowski e uma série fascinante de quadros exclusivos de dança moderna dirigidos pelo ex-aluno do Royal Ballet Russell Maliphant, Nureyev é uma experiência teatral e cinematográfica como nenhuma outra cinebiografia”. (Divulgação – Documentário Nureyev, 2018)

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Considerado o maior bailarino do século 20, Rudolf Nureyev Khametovich nasceu em 17 de março 1938 num trem perto de Irkutsk, quando sua mãe viajava através da Sibéria em direção a  Vladivostok, onde o pai, um comissário político do Exército Vermelho, estava estacionado.

Foi criado numa vila perto de Ufa, na República Autônoma Socialista Soviética de Bashkiria.

Rudolf Nureyev -1974. Foto André Chino
Rudolf Nureyev -1974. Foto André Chino

Minilinha do tempo

4 abril de 1938: registro do nascimento na prefeitura de Razdolnaïa. O horário ficou impreciso porque a noite cai muito cedo na Sibéria naquela época do ano.

Julho de 1939: Acompanhado da mãe e irmãs, a criança viaja durante 14 dias no expresso transiberiano para chegar a Moscou, para onde o pai foi transferido.

Outubro 1941: Sem o pai, novamente mobilizado, a família deixa Moscou logo nos primeiros bombardeios da 2ª Guerra Mundial para viver em Tchichouana, num pequeno quarto de 9 metros quadrados. O menino participa com seu talento nato, em apresentações folclóricas e  sua precocidade foi logo percebida. A perturbação na vida cultural soviética impediu que Nureyev se matriculasse numa escola de balé.

1955: Agora aluno do Instituto Coreográfico Vaganova, ligado ao Ballet Kirov de Leningrado, é considerado o melhor aluno que a escola já tinha recebido. Em dois anos, tornado um dos dançarinos mais conhecidos da Rússia,  tem, praticamente  status de herói nacional. Teve o raro privilégio de viajar para fora da União Soviética, quando dançou em Viena, no Festival Internacional da Juventude. Por suas atitudes extravagantes, principalmente na área da sexualidade, foi informado da proibição de viajar para o exterior, ficando restrito às províncias da URSS.

1961: O  bailarino do Kirov, Konstantin Sergeyev foi ferido, e no último minuto, Nureyev foi escolhido para substituí-lo em uma apresentação em Paris Ali, sua performance maravilhou o público e a crítica mas, novamente insubordinado, se misturou com os estrangeiros e foi informado que deveria voltar imediatamente para casa. No dia 17 de junho, no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, pediu asilo político. Imediatamente, foi convidado a fazer parte da equipe do Ballet do Marquês de Cuevas

1962: apresentações no  Covent Garden de Londres (Giselle com Margot Fonteyn). Excepcionais interpretações de coreografias de Frederick Ashton, Rudi van Dantzig, Roland Petit, Maurice Béjart, George Balanchine, Glen Tetley, Martha Graham e Murray Louis. Setembro de 1983: nomeado Diretor de Dança da  Opéra de Paris.

Setembro de 1983: nomeado Diretor de Dança da  Opéra de Paris.

1988: Nomeado Cavaleiro da Legião de Honra da França.  Só voltou à Rússia novamente em 1889, a convite especial de Mikhail Gorbachev. Deixa o posto de Diretor de Dança na Ópera, mas continua sendo o coreógrafo principal.

1992: Torna-se Comendador das Artes e Letras e, em outubro,  faz a última aparição pública dirigindo a estreia parisiense de uma nova produção de La Bayadère.

Nureyev morreu em 6 de janeiro de  1993, em Paris, por complicações decorrentes da Aids.

Nureyev e Margot Fonteyn em Copacabana
Nureyev e Margot Fonteyn em Copacabana – Reprodução

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Maravilhoso solo em “A bela adormecida”

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Sobre o documentário:
https://miscelana.com/2022/01/05/nureyev-o-documentario

Nureyev no Brasil:
http://operaeballet.blogspot.com/2019/10/quando-nureyev-em-um-espetaculo.html