Home Blog Page 2

Jornalista Marcelo Cosme afirma que “ser b1ch4 é um ato político”

0

O jornalista Marcelo Cosme usou o Twitter no último dia 23 de abril para reforçar a importância da luta dos LGBTQIA+. Com uma foto em que ele veste um casaco com as cores do arco-íris, ele disse que “ser b1ch4 é um ato político”

“Ser b1ch4 é um ato político. A frase é do Paco Vidarte. Brasil é o país que mais mata a comunidade LGBT, usar sua voz e sua cara ajuda na união de forças e movimentos contra o ódio, a intolerância, a violência e os assassinatos. Seja b1ch4, s4p4t4o, v14d0, trans, bi…”, escreveu Cosme.

O apresentador recebeu muitos elogios pela coragem e o trabalho em defesa dos LGBTQIA+. “Muita admiração por você, Marcelo Cosme”.

Jornalista Marcelo Cosme afirma que "ser b1ch4 é um ato político"
Reprodução

O jornalista, que sempre foi discreto sobre sua vida pessoal, decidiu assumir publicamente sua orientação sexual em 2018, por meio de uma postagem em suas redes sociais.

Desde então, Marcelo se tornou um importante representante da causa LGBT+ e um exemplo de como a visibilidade pode contribuir para a promoção da diversidade e da inclusão. Em suas redes sociais e em entrevistas, o jornalista fala abertamente sobre sua trajetória e suas vivências como homossexual, sempre buscando conscientizar a população sobre a importância da aceitação e do respeito às diferenças.

Além disso, Marcelo também aborda a questão da representatividade na mídia e na política, destacando a importância de se ter mais pessoas LGBT+ ocupando espaços de poder e influência. Como jornalista, ele tem utilizado sua voz para denunciar casos de homofobia e discriminação, contribuindo para o combate a essas práticas e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Charges com temática LGBT+ passam a ser publicadas semanalmente

0

O quadrinista mineiro Batista passa a produzir, a partir desta terça-feira, 25, charges semanais exclusivas para o portal Gay Blog Br, veículo do app SCRUFF especializado em notícias afirmativas para o público LGBTQIA+ que possui média de 2 milhões de visitas por mês.

Batista
Batista

Abertamente gay, as charges de Batista são caracterizadas pela sua habilidade em abordar temas controversos de forma irreverente, utilizando um humor ácido e muitas vezes provocativo. Suas obras são uma crítica bem-humorada da sociedade e de suas instituições, revelando os conflitos e tensões que permeiam o mundo contemporâneo. Com seu novo projeto de cartoons semanais para o Gay Blog Br, Batista terá a oportunidade de levar seu trabalho para um público mais analítico, ampliando o alcance de sua arte e sua mensagem.

Batista

“Conheci o trabalho de Marcos [Batista] há alguns anos e desde o primeiro livro virei grande admirador de seu trabalho. Com seu estilo único e sua habilidade em lidar com temas delicados de maneira humorística, Batista certamente será uma adição interessante ao Gay Blog Br e continuará a conquistar leitores com seu trabalho criativo e provocativa”, comenta Vinícius Yamada, editor-chefe do portal Gay Blog Br.

Em 2021, o cartunista lançou seu primeiro livro, ‘O que conto quando conto uma piada’; no ano passado, publicou ‘Pedro e o Imperador’. Foram 200 cartuns sobre política, futebol, religião e sexualidade. Além do seu trabalho com os cartuns, Batista também é músico, produtor editorial e tem colaborações com veículos de imprensa e participações em diversas antologias de quadrinhos.

As charges estarão disponíveis nas redes sociais do @gayblogbr e no site www.gay.blog.br

Homem gay do Reino Unido ganha processo contra seu ex-chefe após ser chamado de “Rainha do Drama”

0

Um homem gay chamado Michael Hollingworth de Batley, no Reino Unido, recebeu uma indenização de 18 mil libras (equivalente a R$ 117 mil), por ter sido chamado por seu chefe Ian Ellis, de “Drama Queen” ou “Rainha do Drama” em nosso idioma.

Segundo uma entrevista de Michael ao The Mirror, ele passou a ser tratado diferente desde que revelou sua homossexualidade no ambiente de trabalho. No mesmo dia da revelação, seu chefe chamou outra funcionária e perguntou se ela gostaria de trabalhar no clube.

Como Michael era administrador do clube masculino Staincliffe Sports and Social Club, seu chefe Ian Ellis teria dito: “Não tenho certeza se isso vai funcionar em um clube esportivo e social”.

Já Ellis negou a discriminação e disse que era “de conhecimento geral” a homossexualidade de Hollingworth. No entanto, um mês após o caso parar na justiça, o réu disse que foi demitido por conta de uma discrepância encontrada no cofre do clube. O juiz trabalhista Jim Shepherd deu ganho de causa ao funcionário, dizendo que a razão da demissão foi por conta da sua orientação sexual, e não por falta de dinheiro.

“O Tribunal aceita que não houve questões de desempenho levantadas durante [seu] emprego antes de [ele] revelar abertamente sua orientação sexual. [Ele] estabeleceu fatos a partir dos quais o Tribunal pôde concluir que [sua] demissão foi um tratamento menos favorável com base na orientação sexual”, concluiu o juíz.

https://www.mirror.co.uk/news/uk-news/gay-working-mens-club-employee-29770544
Reprodução

Ser LGBT no Reino Unido pode ser bastante variado dependendo da localização e circunstâncias individuais, mas geralmente o país é considerado relativamente progressista em termos de direitos LGBT.

Em 1967, a homossexualidade foi descriminalizada na Inglaterra e no País de Gales, e desde então, várias leis foram implementadas para garantir a igualdade de direitos LGBT. Por exemplo, em 2004, o casamento civil foi introduzido para casais do mesmo sexo e em 2013, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado na Inglaterra, País de Gales e Escócia.

No entanto, apesar das leis de igualdade, pessoas LGBT ainda enfrentam discriminação e violência em todo o país, especialmente nas áreas rurais e entre certos grupos religiosos e culturais. Também há preocupações sobre a acessibilidade a serviços de saúde LGBT e a falta de educação adequada sobre questões LGBT nas escolas.

No geral, ser LGBT no Reino Unido pode ser considerado relativamente seguro e protegido por leis de igualdade, mas ainda há trabalho a ser feito para garantir a igualdade total e eliminar a discriminação.

“Rodeio Gay” é realizado no Texas em meio a leis que tentam limitar direitos LGBTQIA+

0

No Texas, Estados Unidos, um grupo de cowboys gays, lésbicas e transgêneros se juntaram para criarem o “Wild Drag Racing“, que ocorreu nos dias 15 e 16 desse mês e chamado informalmente de “rodeio gay”. As informações são de O Globo.

O evento foi uma espécie de corrida de bois que dá lugares a vestidos brilhantes e perucas extravagantes. John Beck (73), revela que é gay desde criança, mas não dizia sobre sua orientação sexual por medo da homofobia dentro do “mundo do rodeio”. “Eu tinha que me esconder. Para cada pequena coisa que eu fazia, eu tinha que me esconder”, relembra Beck.

O show foi uma produção da Associação Gay de Rodeio do Texas (TGRA, na sigla em inglês), que organiza eventos do gênero há cerca de 30 anos, mesmo enquanto a legislatura estadual em Austin, capital do estado, debate 140 projetos de lei que buscam limitar os direitos das pessoas LGBTQIA+.

"Rodeio Gay" é realizado no Texas em meio a leis que tentam limitar direitos LGBTQIA+
Reprodução

O vice-governador do Texas, Dan Patrick, aliado do ex-presidente Donald Trump, não citou diretamente o evento, mas criticou “os esforços para sexualizar e doutrinar as crianças do Texas com eventos que envolvem drag queens e a comunidade LGBTQIA+”.

No entanto, o ativista Delilah DeVasquez (50), que se juntou a outras drag queens dançando entre mesas cheias de participantes adultos para arrecadar dinheiro para caridade, essas preocupações são irrelevantes no rodeio.

“Conhecemos nosso público. Portanto, se estamos entretendo crianças, obviamente vamos entreter adequadamente, em vez de entreter adultos” explicou ela. “São duas coisas diferentes. Não é ‘perigoso’. São pessoas usando um vestido e se divertindo”, disse Moroz.

Já alguns participantes do rodeio disseram que o governo do Texas deveria se preocupar com outras questões como a violência armada ou direito ao voto, ao invés de concentrar seus esforços nos LGBTQIA+. “É importante que esses direitos não sejam revogados”, opinou o vaqueiro Charlie Colella, 63, enquanto alimentava seu cavalo. “Demorou muito para chegarmos aqui”, finalizou.

Portugal proíbe “cura gay”

0

O Parlamento de Portugal aprovou, no último dia 21 de abril, vários projetos de lei que expandem os direitos dos LGBTQIA+, incluindo a proibição das “terapias de conversão”, que aqui no Brasil ficou conhecida como “cura gay“, que visa mudar a identidade de gênero ou orientação sexual de uma pessoa não heteronormativa. As informações são do Uol Notícias.

Quem tentar realizar a “terapia de conversão sexual” poderá pegar até dois anos de cadeia. Além disso, o Parlamento também adotou a legislação a favor da autodeterminação de gênero em um contexto escolar.

“Terapias de conversão continuam a ser praticadas na Europa”, advertiu a Comissária de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Dunja Mijatovic, em um relatório publicado em fevereiro.

Portugal proíbe "cura gay"
Reprodução

CURA GAY, POR QUE ELA É PROIBIDA?

Segundo o vídeo “Existe Cura Gay?” do Nerdologia, existem muitas características nossas que queremos mudar e não necessariamente se tratam de doenças, citando que uma ruga na testa, por exemplo, dificilmente será considerada uma doença pela sociedade, mas a pessoa pode procurar um cirurgião plástico para aplicar botox e se livrar dela.

Partindo dessa premissa, uma pessoa pode saber que homossexualidade não é doença e mesmo assim, por crenças e valores morais, ela queira sair daquela condição, já que isso é motivo de sofrimento. Ou seja, a pessoa sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo, mas gostaria de desejar o sexo oposto.

Ignorando o fato daqueles que renunciam seu desejo sexual em prol de viver uma vida heteronormativa sob o argumento religioso de que “isso é o certo”, um estudo científico publicado em 2008 pela Ohio State University em parceria com a University of Minnessota, avaliou todas as tentativas de terapia publicadas nos últimos cinquenta anos, incluindo psicoterapia individual ou coletiva; tratamento eletroconvulsivo; indução de náusea ou vômito; hipnose e reorientação de orgasmo.

Todas as tentativas falharam em reorientar o desejo sexual dos pacientes, causando aumento no número de depressões profundas, disfunções sociais, pensamentos suicidas e outros danos psicológicos. O estudo também concluiu que essas tentativas não tinham fundamentação teórica, haviam sérias falhas metodológicas e violavam princípios éticos e direitos humanos.

Já um outro estudo publicado na Professional Psychology: Research and Practice 33, fez uma entrevista com mais de 200 clientes que passaram pela terapia de reorientação sexual. Destes, apenas 26 declararam que a terapia era de alguma ajuda e só 9 disseram passar a desejar o sexo oposto. Já o restante, os danos psicológicos foram os mesmos citados anteriormente.

Os testes de hipótese apontam que, assim como os héteros não mudam sua orientação sexual pela presença de gays (ou seja, não há nada que faça a pessoa desejar o mesmo sexo), os homossexuais também não são convertidos em héteros.

A conclusão é de que não existe nenhum método que reoriente o desejo sexual de ninguém, já que a homossexualidade se trata de mais uma variação da natureza. Além disso, os gays que buscam ajuda por estarem sofrendo devido a sua condição, param de sofrer quando aceitam sua homossexualidade e não são mais perseguidos por aqueles que estão a sua volta.

O que acaba com o sofrimento é a aceitação, não a reorientação.

Carmo Dalla Vecchia critica “elogios” homofóbicos: “você é gay, mas parece homem”

1

O ator Carmo Dalla Vecchia (51) participou do programa Altas Horas da Rede Globo e comentou que as pessoas tendem a fazer declarações homofóbicas como elogio com os dizeres “você é gay, mas parece homem”. As informações são do Splash.

“Às vezes as pessoas carregam um pouco de preconceito porque dentro do leque do significa um homem gay, existe uma infinidade de tipos diferentes”, disse o ator. “As pessoas às vezes tendem a querer colocar você dentro de um escaninho. ‘Peraí’, você é gay… daí é pior… mas você parece homem. Aí você diz: ‘caraca, eu acho que sou homem ainda’….Mas tô muito feliz com esse personagem”, completou.

O personagem em questão é o advogado Érico da novela “Amor Perfeito“, que é gay. Ele também brincou ao dizer que está “fazendo laboratório há bastante tempo” para o personagem.

Carmo Dalla Vecchia critica elogios homofóbicos: "você é gay, mas parece homem"
Reprodução

Carmo Dalla Vecchia é um ator brasileiro que nasceu em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 27 de setembro de 1971. Ele é conhecido por sua versatilidade e habilidade em interpretar personagens de diferentes estilos e personalidades.

Dalla Vecchia começou sua carreira no teatro, participando de diversas peças em São Paulo. Ele estreou na televisão em 1999, na novela “Terra Nostra“, da Rede Globo, interpretando o personagem Bertoni. Desde então, o ator participou de diversas produções da emissora, incluindo as novelas “O Clone”, “Senhora do Destino” e “Fina Estampa”.

Além de sua carreira na televisão, Carmo Dalla Vecchia também atuou em filmes, como “As Melhores Coisas do Mundo” e “De Pernas pro Ar”. Ele também é reconhecido por seu trabalho no teatro, tendo recebido diversos prêmios por suas performances em peças como “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha” e “A Tragédia e a Comédia Latino-Americana”.

Fora dos palcos e das telas, Dalla Vecchia é engajado em causas sociais, especialmente na luta contra a discriminação e a homofobia. Ele é casado com o escritor de novelas João Emmanuel Carneiro, com quem tem um filho, Pedro, de 3 anos. Com uma carreira sólida e uma postura engajada em questões importantes, Carmo Dalla Vecchia é um exemplo de talento e comprometimento no mundo artístico brasileiro.

Diretor de escola do ABC que fez declarações transfóbicas é condenado a pagar R$ 40 mil a entidades LGBTQIA+

0

A Justiça de São Paulo determinou que o diretor da escola particular Liceu Jardim, em Santo André, terá de pagar R$ 40 mil a entidades que apoiam à causa LGBTQIA+ por declarações homofóbicas durante uma reunião com pais e responsáveis no dia 3 de novembro de 2021. As informações são do g1.

As falas do diretor Daniel Bellucci Contro foram gravadas por pessoas presentes no encontro e, na gravação há o seguinte discurso: “Isso não será admitido como normal nesta escola. Já houve pais que saíram da escola recentemente chamando de quadrados, homofóbicos, preconceituosos e que já deveríamos ter o banheiro neutro. Exceto pela força da lei, não vai ter, não. Eu queria que alguém apontasse qual o benefício que há para a humanidade, para a pessoa humana, para o jovem, para uma criança, se liberar isso”, questionou Daniel.

Diretor de escola do ABC que fez declarações transfóbicas é condenado a pagar R$ 40 mil a entidades LGBTQIA+
Reprodução

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público, que teve uma representação criminal realizada pelos vereadores Ricardo Alvarez e Ivan Valente, ambos do PSOL.“O denunciado praticou, induziu e incitou a discriminação e preconceito contra ciganos e homossexuais, associando tais pessoas à pornografia, menosprezo com a família, problemas de saúde e desenvolvimento das crianças”.

A juíza da primeira vara criminal de Santo André, Maria Silvia Gabrielloni julgou procedente a acusação. Daniel Bellucci terá de pagar sua dívida em duas parcelas para que haja a extinção da punibilidade.

Em depoimento à Polícia Civil, o diretor confirmou suas falas e afirmou que seu discurso aconteceu “para proteger as crianças, tratando de questões urgentes e críticas”. 

Assassino de jovem sem terra gay é condenado a 19 anos de prisão pelo crime de homofobia

0

O Tribunal do Júri de São João do Triunfo, região sul do Paraná, condenou a prisão o assassino Robson José Voinarski a 19 anos e 6 meses pelo crime de homofobia por ter assassinado e carbonizado o professor e camponês Lindolfo Kosmaski em 2021. O júri popular durou mais de 18 horas e terminou na madrugada do último dia 19 de abril.

Familiares, amigos e colegas de trabalho de Lindolfo, que atuava como professor do Estado, acompanharam o julgamento no Fórum de São João do Triunfo. Antes do início, um grupo formado por 20 pessoas protestou contra a LGBTfobia com cartazes, camisetas e bandeiras.

Assassino de jovem sem terra gay é condenado a 19 anos de prisão pelo crime de homofobia
Reprodução

O juiz Gyordano Bordignon entendeu que Robson matou Lindolfo para ocultar sua a própria orientação homossexual ou bissexual, já que tanto ele quanto a vítima mantinham um relacionamento íntimo em segredo.

No dia do crime, os dois estavam em um bar e quando a vítima encostou no agressor, o gesto fez com que o assassino temesse que sua orientação sexual fosse descoberta. Com a ajuda de um amigo, Robson agrediu Lindolfo e ateou fogo no carro com a vítima dentro.

O conselho de sentença também aumentou a pena do réu por outras duas qualificadoras: meio cruel e recurso que dificulta a defesa da vítima. Robson José Voinarski não poderá recorrer em liberdade.

Ator David Yost elogia representatividade LGBT em “Power Rangers: Agora e Sempre”

0

O ator David Yost, mais conhecido como o Ranger Azul da primeira temporada de Mighty Morphin Power Rangers nos anos de 1990, concedeu uma entrevista à Entetainment Weekly e elogiou que o especial da Netflix focou na representatividade.

Na história de Power Rangers: Agora e Sempre há uma cena em que a personagem Minh Kawn, a filha da Ranger Amarela original, Trini Kwan, ajuda um homem e seu namorado a lutarem contra os inimigos.

“Acho ótimo que adicionemos um elemento como esse, porque é muito importante que as pessoas vejam representação”, disse ele. “Demorou muito tempo para chegar aqui. Então, ter isso nesse especial, eu acho que é ótimo, e apenas tê-lo como se fosse algo cotidiano, acho que é incrível”

“Sendo um ator que estava em um dos programas infantis de maior sucesso na época, às vezes eu ficava envergonhado porque não queria que as pessoas soubessem o que eu estava passando e o que eu tinha passado”, disse Yost em uma entrevista anterior à EW. “No começo, eu certamente não queria que as pessoas soubessem que eu era gay. Eu me coloquei em terapia de conversão porque eu não queria ser gay. E eu realmente lutei e lutei e lutei com isso. E infelizmente eu tive um colapso nervoso e eu entrei em um hospital por cinco semanas e tive que começar o processo de aprender a me aceitar, o que foi muito difícil; demorei muitos anos para isso.”

Ator David Yost elogia representatividade LGBT em "Power Rangers: Agora e Sempre"
Reprodução

David Yost, que é gay, relatou que sofreu bullying e discriminação por parte de membros da equipe de produção de “Power Rangers”. Ele afirmou que ouviu comentários homofóbicos e insultos, além de ter sido pressionado a esconder sua sexualidade e a se vestir de maneira mais masculina. Essa situação causou um grande impacto emocional em Yost, levando-o a sofrer de ansiedade e depressão.

Apesar de ter deixado a série antes do final da produção, Yost se tornou um ícone para muitas pessoas LGBT+ por ter tido coragem de falar sobre a homofobia que enfrentou nos bastidores de “Power Rangers”. Ele se tornou um ativista pelos direitos LGBT+ e já deu entrevistas e palestras em que aborda a importância da visibilidade e do respeito às pessoas LGBT+ na indústria do entretenimento.

Erika Hilton e Célia Xakriabá propõem PL para reconhercer 1º vítima de homofobia no Brasil como herói

0

A deputada federal Erika Hilton, junto com a também deputada federal Célia Xakriabá, propuseram na última quarta-feira um projeto de lei para que o indígena Tibira do Maranhão seja inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que reúne pessoas notáveis na história do país.

Tibira do Maranhão é considerado a primeira vítima fatal motivada por homofobia, sendo que sua morte em 1614 é documentada.

Segundo as deputadas, o assassinato de Tibira “foi fruto do colonialismo, da homofobia e da discriminação em relação aos povos originários do território que viria a se consolidar como a pátria brasileira”.

Erika Hilton e Célia Xakriabá propõem PL para reconhercer 1º vítima de homofobia no Brasil como herói
Reprodução

“O heroísmo de Tibira do Maranhão na construção de nossa Pátria é atemporal. Tibira do Maranhão foi executado com uma bala de canhão por ter ousado ser quem era: indígena e homossexual, sua existência foi perseguida pelo projeto do Estado colonial que visava o aniquilamento das subjetividades construídas pelos povos originários”, completam as deputadas Erika Hilton e Célia Xakiabará.

Tibira do Maranhão é o nome dado por Luiz Mott a um indígena tupinambá brasileiro, não nomeado na obra original, cuja condenação à morte e execução em São Luís do Maranhão, em 1613 ou 1614, é relatada pelo frade franciscano Yves d’Évreux, na sua Viagem ao norte do Brasil feita nos anos de 1613 a 1614.

O episódio adquiriu especial notoriedade a partir de 1993, quando Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, sugeriu que este indígena teria sido morto por sua orientação sexual, considerando-o primeiro caso documentado de execução no Brasil devido à homossexualidade. Essa indicação, contudo, não consta do relato de Évreux.