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DJ Mau Diaz comemora aniversário com ensaio na DYO Magazine

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O DJ Mau Diaz posou para um ensaio sensual feito com exclusividade para a revista DYO Magazine. O baiano completou 30 anos e exibiu sua beleza nas novas fotos feitas em São Paulo pelo fotógrafo Ronaldo Gutierrez. “Estou vivendo o melhor momento da minha vida pessoal e profissional” destaca.

Nascido e criado em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, Mau foi DJ durante muito tempo no extinto club Apogeu, em que também era um dos sócios em sua cidade. “Me mudei para São Paulo em 2016 e fiquei quase 7 anos sem tocar”.

“Comecei a tocar com apenas 18 anos de idade na minha cidade natal. Logo em seguida me mudei para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades no mundo da música. Por questões pessoais tive que abandonar minha carreira e fiquei durante 6 anos trabalhando como hair stylist. Depois de um longo período afastado fiz uma reciclagem para me atualizar sobre o mercado da música e em seguida recebi um convite da Lainer Company para voltar aos palcos” revela Mau Diaz.

Atualmente, o DJ está namorando o modelo e artista circense Marcelo Pizi. “Nós nos conhecemos em uma festa, mas não tinha a menor ideia do quem ele era. Logo em seguida o perfil dele apareceu como sugestão no meu Instagram e percebi que a gente tinha uma personalidade muito parecida. Nessa época descobri que ele também estava solteiro e convidei ele pra ir em uma balada comigo. No meio da festa rolou uma química muito forte e acabamos nos beijando. Desde então não consigo ficar mais longe dele e mês que vem vamos completar um ano de relacionamento. Não poderia ser mais perfeito! Nos amamos muito e ele me apoia em tudo que eu quero como artista”, revela Mau.

DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)
DJ Mau Diazz para DYO Magazine (Foto: Ronaldo Gutierrez)

Casal faz ensaio fotográfico com camisa do Remo e é alvo de homofobia

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Um casal gay decidiu realizar um ensaio fotográfico no final de 2022 com camisa do Remo e, após o trabalho finalizado e com as fotos prontas, o fotógrafo Paulo Victor decidiu publicar o resultado nas redes sociais. No entanto, um dos rapazes, Hércules Cássio, viu que as fotos viralizaram na conta de um terceiro com a legenda: “Amor vamos para o jogo/ depois de tirar umas fotos” como ferramenta de ataques homofóbicos vindo de supostos torcedores do Paysandu. As informações são do Globo Esporte.

Em conversa com o ge Pará, Hércules disse que entrou em contato com o dono da publicação citada, disponibilizando a conversa que teve com o homem, sendo que ele disse que não iria apagar a postagem e ainda pediu para o casal buscar os direitos na justiça. No entanto, a publicação foi apagada.

“Quando eu vi [as postagens homofóbicas], fiquei muito triste, mexeu com meu psicológico. Não tem como não ligarmos. Têm comentários bons, mas têm uns que são muito fortes. Eles ficaram brincando com a nossa imagem só porque estávamos com a camisa do Remo. Nós somos torcedores” – disse Hércules.

Os comentários homofóbicos categorizam crime desde junho de 2019, desde que o Supremo Tribunal Federal aprovou, por 8 votos a 3, uma equivalência ao crime de racismo. Entre outras coisas, a criminalização da homofobia e transfobia prevê que:

  • “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
  • a pena será de um a três anos, além de multa;
  • se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
  • e a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.
Casal é atacado por cometários homofóbicos — Foto: Reprodução/Facebook
Casal é atacado com postagem homofóbica — Foto: Reprodução/Facebook
Casal é atacado com postagem homofóbica — Foto: Reprodução/Facebook

Bruno Fagundes diz que já vomitou após mentir sobre sexualidade

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O ator Bruno Fagundes (33) concedeu uma entrevista a Mônica Bergamo do jornal “Folha de São Paulo” e revelou que uma empresária do ramo artístico disse, em 2019, que ele não conseguiria mais trabalhos porque “dava pinta” no Instagram. “Ela me engatilhou em lugares que eu passei uma vida inteira dizendo para mim mesmo que tinha superado”, disse.

Filho de Antônio Fagundes com a também atriz Mara Carvalho, Bruno também revela que ser apontado como sucessor de seu pai sempre o incomodou, ainda mais considerando que seu progenitor era na TV “a representação do que seria o ideal do homem heterossexual, o macho alfa”.

Ele também revelou que chegou a sofrer violência por ser gay. Os 20 anos, ele apanhou na rua, nas imediações da Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de outros dois amigos. As agressões, segundo ele, partiram de um grupo de 20 skinheads. Em outro momento, foi questionado por um repórter de TV se era gay, ele negou e ao chegar em casa, vomitou. “Foi muito traumático, porque eu não tinha a maturidade que tenho hoje.”

Bruno Fagundes diz que já vomitou após mentir sobre sexualidade
Reprodução

Só que agora, ele decidiu falar pela primeira vez sobre sua homossexualidade, revelando nas redes sociais que está em um relacionamento com o ator Igor Fernandez, que conheceu durante as gravações da novela “Cara e Coragem” da Rede Globo. “Acho que compartilhar a minha história pode ajudar alguém”.

“Foi muito bonito. Estarmos juntos, hoje, nasceu de um lugar muito sincero, muito honesto, de uma boa convivência, de uma amizade, de uma confidência, de uma vontade de estar perto. De repente, a gente falou: ‘Nossa, será?'”, relembrou Antônio Fagundes.

A repercussão que a imagem teve o surpreendeu e, segundo o ator, ele não recebeu nenhuma mensagem de ódio pela foto. “Me deu certa esperança de que a gente está evoluindo”. Além disso, ele também resolveu falar abertamente sobre o assunto também pelo apoio familiar. “Se o meu pai foi capaz de hoje ser um aliado, qualquer pai pode ser”.

No Nordeste, apenas Pernambuco realiza cirurgia de afirmação de gênero pelo SUS

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Iniciar o processo transsexualizador, seja pela hormonização ou com a cirurgia de afirmação de gênero, é algo que demanda tempo, saúde física e mental, além de muita coragem. Quando se fala em cirurgia de afirmação de gênero, o acesso se torna ainda mais difícil. No Nordeste, apenas um lugar realiza o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que fica no Recife, capital de Pernambuco. A região Norte não possui sequer uma unidade que realiza a cirurgia pelo SUS.

De acordo com a endocrinologista Izabelle Cahet, que é também a médica responsável pelo Espaço Trans no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a demanda em Pernambuco é tão grande que mal comporta a população trans do próprio estado.

“No Norte e Nordeste, Pernambuco é o único local que faz cirurgias, tanto as secundárias como as de afirmação de gênero. Então, assim, eles estão com a lotação máxima, porque a fila só para o estado de Pernambuco é gigantesca. Então para quem está procurando, talvez seja melhor tentar por outros estados, como São Paulo, talvez Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul, apesar da distância”, conta a médica de Pernambuco.

Apenas seis estados do país realizam cirurgias de redesignação sexual e complementares pelo SUS.

A Agência Tatu analisou dados sobre cirurgias de redesignação sexual e complementares realizadas pelo SUS de 2014 até maio de 2022, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas. Esses serviços foram incluídos na Tabela de Procedimentos do SUS em novembro de 2013.

No período de 2014 a maio de 2022, foram registradas 233 cirurgias de afirmação de gênero, masculino e feminino, pelo SUS. Desse quantitativo, pouco mais de 62% (145) foram no Nordeste, no único local em que se realiza os procedimentos.

Entre os procedimentos hospitalares que constam no processo transsexualizador estão: cirurgias de redesignação sexual no sexo masculino e feminino, tireoplastia, histerectomia com anexectomia bilateral e colpectomia, mastectomia simples bilateral, plástica mamária reconstrutiva e cirurgias complementares de redesignação sexual.

Com os dados, também é possível ver que a quantidade de procedimentos relacionados ao processo transsexualizador teve o maior número em 2019, mas nos anos seguintes o quantitativo caiu para menos da metade. No caso de 2022, o somatório vai até maio.

Procedimentos por ano

Terapia Hormonal

O processo de terapia hormonal, apesar de mais acessível do que as cirurgias, também enfrenta dificuldades, principalmente quanto à aquisição de medicamentos. Este é um problema que prejudica toda a população trans, sobretudo as pessoas que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social e, portanto, não possuem condições financeiras de arcar com a compra dos hormônios necessários.

A Agência Tatu conversou com a psicanalista e advogada Luz Vasques, que é mulher trans e integrante da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL). Luz explicou que iniciou seu processo de hormonização pelo SUS, no Hospital Universitário da Ufal, em Maceió, mas que adquire os hormônios por conta própria.

“A equipe é composta por profissionais competentes e preparados para atender as demandas e especificidades da saúde dos corpos trans, promovendo um acompanhamento seguro e responsável, imprescindível sobretudo para quem decide se submeter ao delicado processo de hormonização. Algumas dificuldades encontradas é que os ambulatórios trans costumam enfrentar a falta de medicamentos e um descaso político. Mas ainda assim há muitas pessoas corajosas e resilientes”, contou Luz Vasques sobre sua experiência pessoal.

Ter uma equipe multiprofissional, normalmente formada por médica/o endocrinologista, enfermeira/o, psicóloga/o, assistente social e psiquiatra é fundamental para atender àquelas pessoas trans que estão iniciando o processo de hormonização. Outras áreas da saúde como dermatologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia, mastologia, dentre outras, também são importantes nessa equipe multidisciplinar e podem ser necessárias a depender da demanda de cada paciente.

O acolhimento em ambiente hospitalar deve ser realizado por uma equipe que esteja preparada para atender, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito.

Segundo a endocrinologista Izabelle Cahet essa é uma preocupação recorrente no Espaço Trans do Hospital Universitário da Ufal. Por isso, são realizadas oficinas de sensibilização anualmente, que buscam conscientizar a equipe do hospital quanto ao tratamento a pessoas trans.

“É preciso sensibilizar e ter o respeito a como cada pessoa quer ser chamada, ou mesmo à questão do nome social. Por exemplo, uma pessoa trans aguardar um atendimento e ser registrada com o nome do registro de nascimento, imagina o constrangimento, né? E imagina quanta disforia isso não traz para essa pessoa. Então assim, tem que realmente existir essas oficinas”, contou Izabelle.

Quanto à disforia que uma pessoa trans pode sentir em casos como o mencionado acima, que é a mudança repentina e transitória do estado de ânimo, a psicanalista Luz Vasques também reforça a importância de ampliar os debates sobre os estudos de gênero, inclusive nas áreas de psicologia e psiquiatria.

“A falta de aceitação e acolhimento familiar, a falta de estrutura pedagógica nas escolas, a ausência de referências positivas e de redes de afeto, produzem senão o óbvio: sofrimento e marcas na alma que nenhuma ‘clínica’ ou ‘farmácia’ são capazes de dar conta”, afirma Luz.

  • Reportagem: Karina Dantas
  • Edição: Graziela França
  • Visualização: Lucas Thaynan e Edson Borges

2ª temporada da série ‘Ancestrais do Futuro’ apresenta criações de coletivos periféricos

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Como forma de evidenciar a criação audiovisual de coletivos periféricos das diferentes regiões do Brasil, a série Ancestrais do Futuro chega à sua segunda edição. As produções estão disponíveis no Youtube pelo canal Enfrente, da Fundação Tide Setubal, em cinco episódios, que apresentam também uma diversidade de histórias fora do eixo Rio-SP. Nesta temporada, a construção de um sonho coletivo é o ponto de partida para a produção de narrativas – temas que dialogam com a ancestralidade, com questões sociais e com a comunhão de objetivos em comum.

A seleção dos produtores ocorreu por meio de uma carta-convite da Fundação Tide Setubal após um levantamento realizado em diversas regiões do país. O processo seletivo incluiu a realização de uma trilha formativa composta por cinco encontros, coordenados pelo jornalista Tony Marlon e pelo jornalista e cineasta e coidealizador do Perifericu (Festival Internacional de Cinema e Cultura da Quebrada), Well Amorim. 25 coletivos participaram da formação.

 2ª temporada da série Ancestrais do Futuro apresenta criações de coletivos periféricos
Frame de “Nosso Futuro” – Reprodução

Ao final das oficinas, os coletivos enviaram as suas propostas de projetos e passaram por uma seleção do corpo técnico da Fundação e por três jurados externos: Gabriela Matos, da Renca Produções (um dos coletivos escolhidos na primeira temporada da série) M.M. Izidoro, roteirista, diretor e produtor, e Andrio Candido, produtor cinematográfico. Os cinco finalistas foram: Cinequebrada Produções (SP), Coletivo Obirin (PE), Dzawi Filmes (PA), MT Queer (MT) e Rede Tumulto (PE). Cada coletivo recebeu um aporte de R$ 20 mil para a produção do episódio.

“A série Ancestrais do Futuro é uma oportunidade de conhecer as narrativas audiovisuais de diferentes pontos do Brasil. O tema central é apenas um norteador para que esses contadores de histórias revelem seu olhar para diferentes sonhos, a partir de vivências e conexões em seus territórios”, detalha Fernanda Nobre, gerente de Comunicação da Fundação Tide Setubal.

Na segunda edição, além da veiculação online no canal Enfrente, as coletivas criaram uma programação para exibição nos territórios de origem, gerando oportunidade de troca , de retorno e de celebração com a comunidade envolvida nas produções.

Confira as cinco produções apresentadas na 2ª temporada:

SALve

Produzido pelo Coletivo Oribin, o filme pauta a luta por moradia e a importância da moda sustentável por meio dos projetos Casa de Sal e Cabrochas Brechó, desenvolvidos por Edna Dantas e Maria Gabrielly Dantas.

Ligando passado, presente e futuro, mãe e filha transformam a realidade da comunidade da Praia do Sossego, no litoral norte da Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, inspirando moradores e denunciando a urgência de se pensar sobre as formas de consumo e o descarte correto de resíduos. “SALve” é sobre como o sonhar de mulheres negras é ação que se materializa por intermédio da tecnologia ancestral na busca por reparação histórica.

Nosso Futuro

Produzida pelo coletivo de audiovisual MT Queer, esta história se passa no ano de 2068, em um Novo Brasil, onde após uma lei criada pela senadora da república Marta garantiu a paridade de gênero em cargos públicos e eletivos, causando, assim, uma grande revolução no Brasil.

Miriam, que se tornou senadora, é filha da senhora Marta, que já tem 80 anos de idade, e é casada com José, um músico e do lar. Há também dois jovens nesta família: Maria, que acredita em seu propósito com Deus e faz parte da Igreja das Congregações, e Jonatas, jovem gay que está descobrindo o amor.

Kumarú: Cura, Força e Resistência

O curta-metragem produzido pela Dzawi Filmes retrata a trajetória do Pajé Naldinho Kumaruara. Na obra, o líder espiritual narra o seu processo de desenvolvimento como liderança espiritual e descreve a sua conexão com os seres sagrados da floresta, atuando muito além dos rituais, mas em defesa de seu povo e seu território.

O Sonho Periférico

O curta-metragem da Cinequebrada Produções mostra como um dia, no Brasil, não ter um calçado marcava a ausência da liberdade de nossos ancestrais.

Hoje, corremos tanto, trabalhamos tanto em busca de uma vida segura e de sermos reconhecidos como parte da sociedade que aprendemos a voar. Voar é sobre sonhar, é sobre ter planos. Dedicar energia e correr, duas ou três vezes mais, para alcançar objetivos é uma das características de um povo que busca construir territórios e espaços mais saudáveis para seus futuros semelhantes, longe da diferenciação que objetos podem causar.

No Sábado Eu Dou Autógrafo

O quinto episódio desta temporada da série “Ancestrais do Futuro”, que foi produzido pela Rede Tumulto, trata-se de um mergulhar no mundo do pagode atravessado pela resistência e celebração da juventude nesse universo.

A Favela do Totó, localizada na Zona Oeste de Recife (PE), é o cenário da história narrada no filme. As estratégias de reinvenção da favela, um espetinho que vira lava a jato, um cantor que é vendedor de vassouras, um musicista que é um ajudante de refrigeração.

Sábado é o dia no qual esses talentos se reúnem e mobilizam a favela para se reenergizar coletivamente e desabafar cantando alto as letras que retratam o seu cotidiano.

Hospital Dia Campo Limpo em SP acolhe e acompanha pessoas em processo transexualizador

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Em apoio ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, o CEJAM — Centro Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” destaca o Polo do Processo Transexualizador, serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) ao qual todas as pessoas no Brasil têm direito a acolhimento, nome social, processo transexualizador e encaminhamento à cirurgia de afirmação de gênero.

Existente desde 2019, o Polo de Processo Transexualizador do Hospital Dia Campo Limpo, gerenciado pelo CEJAM em parceria com Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, já realizou aproximadamente 1000 atendimentos (médico, equipe multiprofissional e aplicação medicamentosa).

Luciana Macedo, enfermeira responsável pelo serviço, destaca ser necessário, inicialmente, ir até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e solicitar o encaminhamento, que será feito de acordo com a região, via regulação.

“A primeira consulta no polo é realizada com o endocrinologista e a enfermeira, visando, para além do processo transexualizador, a queixa do paciente, o que já foi acompanhado, quais são as expectativas etc. Ademais, são solicitados exames conforme a necessidade e dado os encaminhamentos para as especialidades, se necessário”, esclarece.

A enfermeira relata que a equipe faz toda orientação, programação da administração e aplicação dos hormônios. Segundo ela, o acompanhamento é contínuo e abrange dimensões psíquica, social e médico-biológica.

Roberta Aparecida Lopes, supervisora técnica de saúde, reforça que o SUS, por meio do Polo Transexualizador, garante o nome do uso social e oferece apoio caso seja preciso fazer retificação de nome no registro civil.

“A parte da saúde mental também é importante, temos um psicólogo que apoia no processo, que, por vezes, não conta com apoio familiar. Então, garantimos o atendimento integral de saúde num ambiente acolhedor, que respeita a diversidade”, afirma.

De 2019 para cá, Luciana relata sentir uma abertura maior das UBS: “Acho que é um grande progresso, e eu também vejo mais pacientes chegando, isso significa que as Unidades estão mais informadas e com acesso aos protocolos. Hoje existe abertura, as unidades entram em contato para tirar dúvida, eu acho que isso é uma evolução, não é um assunto que fica escondido, principalmente para os profissionais de saúde, eles sabem que existe, para onde encaminhar, e se tiver dúvida, indicar quem procurar”, reitera Luciana.

O paciente que chega ao polo é recebido por uma equipe multiprofissional, que conta com médico endocrinologista, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, assistente social e farmacêutico.

Selo de Direitos Humanos e Diversidade

Em dezembro de 2022, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo conferiu o Selo de Direitos Humanos e Diversidade ao Hospital Dia Campo Limpo pela iniciativa do Polo de Processo Transexualizador.

Para Luciana, o selo foi uma conquista de muita importância, por ser um reconhecimento do quanto o paciente é valorizado no atendimento humanizado.

“Fazemos questão de criar vínculo com todos os pacientes, para que sejamos referência. A população trans ficou por muito tempo longe do serviço de saúde e, hoje, nos sentimos felizes em ser referência de saúde, onde cada indivíduo se sente acolhido”, afirma.

Roberta complementa que o selo representa a conquista de um atendimento igualitário e um reconhecimento do trabalho da equipe, que atende de forma humanizada e acolhedora.

 https://instagram.com/franciscogomesadv/
Foto: Reprodução

Sobre o CEJAM

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Peruíbe e Itapevi.

Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

Pajubá: Documentário sobre pessoas trans é produzido no Brasil

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Vozes, corpos e multiplicidade de vivências de pessoas trans são destaques no filme “Pajubá”, que é dirigido por Gautier Lee, cineasta negra, angrense, não binária; e tem roteiro de Hela Santana, escritora negra, trans e baiana, radicada em São Paulo. A obra constrói um panorama histórico, artístico e educacional sobre a cultura e vida trans brasileiras, mesclando o documentário à ficção, ao ativismo, à performance e à música.

“Poder fazer um filme sobre vivência trans que não foca em sofrimento e violência com liberdade artística é algo que parecia distante para não dizer impossível. É a possibilidade de poder celebrar quem somos ao mesmo tempo em que assumimos o controle da narrativa sobre a nossa história e nossa cultura”, afirma a cineasta Gautier Lee.

A ideia de produzir “Pajubá” surgiu em abril de 2021, no auge da pandemia. A roteirista Hela Santana estava passando por um momento difícil em sua vida, quando assistiu ao programa Falas da Terra da Rede Globo. “Era ponto alto da pandemia e eu lembro de estar desempregada, com fome, e quase literalmente desistindo do sonho de trabalhar com audiovisual. Lembro de assistir ao especial e na mesma hora a ficha cair na minha cabeça: é isso! Aquela produção me mostrou que era possível de forma prática, honesta e bonita falar dos lados do Brasil que o Brasil mata mas finge que não vê. No mesmo dia rascunhei uma versão prévia do argumento, mandei pra Gautier e falei: bora? E agora estamos aqui”.

Na lista de histórias que as autoras almejam contar estão nomes de pessoas trans de diversas áreas, entre elas: Keila Simpson, ativista social e líder da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (ANTRA); Érika Hilton, vereadora de São Paulo, mulher mais votada das eleições de 2020 e deputada federal eleita em 2022; Daniel Veiga, ator e dramaturgo, primeiro homem trans negro a ganhar o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado; Caê Vasconcelos, jornalista e escritor, repórter especializado em direitos humanos e na editora LGBT+; e Fefa Lins, artista visual, que a partir de seus quadros, fala sobre como a arte tem poder de questionar a sociedade e impulsionar mudanças.

“Todas as pessoas escolhidas para serem entrevistadas são pessoas trans de destaque nas mais diversas áreas como Jornalismo, Política, Música, Games, Ativismo, Atuação, Influência Digital, entre outras. Foram escolhidas pessoas de regiões diferentes em buscar de abranger toda a diversidade dentro das vivências trans”, explica Gautier Lee.

Após a escolha dos nomes que vão participar do filme, filtrar as histórias tem sido o grande desafio até aqui. “É impossível apenas uma produção dar conta da infinita riqueza e multiplicidade que é ser trans em terras brasileiras, mas quero tentar dar uma amostra bonita de como a gente é bonito”, Hela Santana.

A obra cinematográfica “Pajubá” foi contemplada no Edital de Concurso FAC Filma RS, e tem apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura – Pró-cultura RS FAC, Lei nº 13.490/10 SEDAC nº 01/2022.

Ainda sem data de exibição, “Pajubá” possui uma equipe majoritariamente trans e negra. Para Hela, o filme é muito mais que uma obra cinematográfica: “Pajubá significa a esperança de narrativas mais acolhedoras sobre nós. É uma celebração.”

Cantor Xamã se descuida e mostra pênis no Instagram

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O cantor Xamã publicou em seus stories do Instagram um vídeo em que ele tira várias notas de dinheiro de um envelope, mas por um aparente descuido, aparece parte do seu pênis. O rapper apagou o registro do perfil, mas a imagem viralizou no Twitter e ficou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais no último dia 15 de janeiro.

Segundo a revista Caras, parte do público afirmou que o descuido não foi acidental, mas uma forma de se promover: “Lógico que não foi um descuido, ele queria mostrar algo a mais sim”, disse um internauta, “Vendo só o print/foto eu achei que tinha sido descuido, mas vendo agora o trecho em vídeo, fica EVIDENTE e ele desceu a câmera propositalmente”, comentou outro.

No entanto, outros o defenderam: “Isso acontece, gente! Na vida tenho medo de fazer igual ao Xamã e postar nude sem querer”, comentou uma fã, “Meu Deus, eu sempre fui fã do Xamã, mas é que agora eu me apaixonei ainda mais”, elogiou uma admiradora do cantor.

Reprodução

Xamã é o nome artístico de Geizon Carlos da Cruz Fernandes, alcançando notoriedade em 2022 quando se tornou o cantor brasileiro com mais ouvintes mensais na plataforma de streaming de áudio Spotify.

Um de seus maiores sucessos é a música “Leão”, feita em parceria com Marília Mendonça (1995-2021), fazendo referência ao signo da cantora. A faixa foi lançada para o álbum “Zodíaco” em 2020, junto de um clipe, mas a canção atingiu popularidade no início de 2023.

Na época do lançamento, Xamã explicou sua admiração pela sertaneja: “Marília Mendonça se tornou uma grande amiga, humilde e talentosa, dona de uma voz que hipnotiza. Agradeço a toda produção dela que nos abraçou e nos ajudou a fazer essa música histórica”, contou.

Todas as outras faixas do álbum fazem referência a signos, sendo que “Escorpião” é a que tem o maior número de visualizações até o lançamento desta notícia: 17 milhões.

Mercado Livre amplia bazar de moda com a ONG Casa 1

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Em parceria com a Casa 1, o Mercado Livre lança campanha para ampliar a visibilidade do seu bazar de moda criado para captar recursos em apoio às iniciativas de acolhimento e profissionalização de pessoas LGBTQI+ em situação de vulnerabilidade.

Criado no final do ano passado, o Bazar Casa 1 permite à plataforma destinar para venda roupas novas e seminovas usadas em suas campanhas publicitárias. O projeto está alinhado à estratégia de impacto positivo do Mercado Livre, que atua desde 2016 para fortalecer a captação de recursos para organizações sociais em toda a América Latina, e aos seus esforços para promover a valorização da diversidade e da inclusão dentro e fora da empresa. A campanha digital desenvolvida com a Casa 1 tem como mote ‘A Moda TRANSforma’, reforçando o direito à individualidade.

Criada para ser um movimento digital, a ação conta com um fashion film, onde a moda é associada à identidade. A campanha será protagonizada pela influencer e rapper Boombeat, além de outras pessoas da comunidade, dentre elas um colaborador trans do Mercado Livre. Thomas Nader é líder da área de Recursos Humanos e parte do grupo de afinidade LGBTQI+ da plataforma, tendo participado do processo de construção da campanha, que também se desdobra nos canais da Casa 1, organização com a qual o Mercado Livre mantém parceria desde 2019.

“As campanhas que temos desenvolvido nos últimos anos têm se mostrado uma maneira eficiente de sensibilizar, aproximar e engajar as pessoas com as causas nas quais acreditamos. E isso tem se dado de maneira natural, olhando para os nossos negócios, práticas internas e para a nossa cultura que demanda diversidade como forma de representar e entender as necessidades dos nossos usuários”, destaca Thais Nicolau, diretora de Branding do Mercado Livre na América Latina. “Desde o ano passado, passamos a olhar ainda mais para a população trans, aprendendo com nossos usuários e colaboradores, a quem dedicamos espaço e recursos para colaborar com a visibilidade dessa causa que também é nossa”, completa.

A campanha se estende até o início de fevereiro, mas o bazar seguirá ativo, reunindo roupas, calçados, acessórios, livros, itens para casa, dentre outros produtos. Nesta nossa fase do bazar, o Mercado Livre convidou a artista plástica Joana Jade para customizar algumas peças do bazar, que são exclusivas e limitadas, reafirmando a expressão por meio da moda, e trazendo um olhar artístico para as peças. Travesti, preta, periférica e artista multifacetada, Joana é uma pessoa que expressa sua vivência a partir dos traços e cores vibrantes, que marcam suas obras pelas ruas de São Paulo. “Ao contar com parceiros como a Casa 1 e a Joana, além de aprender muito, criamos uma rede de apoio onde, muito além do apoio financeiro, buscamos também sensibilizar outras pessoas e empresas para impulsionar projetos, movimentos e a comunidade LGBTQI+ o ano todo”, pondera Thais.

“A parceria com o Mercado Livre se renova neste ano e, para nós, é muito importante manter relações mais longas com empresas aliadas à comunidade LGBTQIAPN+. Através de alianças como esta, seguimos firmes na promoção da dignidade humana e de bem estar social para pessoas em situação de vulnerabilidade. Com a ampliação do bazar, cresce também o nosso desejo de continuar com o trabalho da ONG nas áreas de acolhida, saúde e cultura”, afirma Livia Dias, diretora da Casa 1.

Doações

Assim como acontece todos os meses, o Botão Doar do Mercado Pago, o banco digital do Mercado Livre, reúne diferentes organizações para que seus usuários possam doar qualquer quantia em dinheiro e apoiar causas e instituições com as quais se identificam. Além da Casa 1, estão ativas no botão do aplicativo até fevereiro outras organizações de apoio à comunidade LGBTQI+, como Casa Chama, de São Paulo (SP), Casa Miga, de Manaus (AM), e Casa Neon Cunha, de São Bernardo do Campo (SP). Para doar é muito simples, basta acessar o aplicativo do Mercado Pago, clicar no Botão Doar, escolher para qual instituição deseja contribuir, definir a quantia e a forma de pagamento.

“Aqui no Mercado Livre estamos sempre buscando novas formas de gerar impacto positivo por meio do nosso ecossistema digital”, contextualiza Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre. “Ao disponibilizar as nossas ferramentas para captação de recursos e dar visibilidade para diferentes causas, queremos democratizar o acesso à recursos para que as organizações sociais possam cumprir suas missões”, completa.

Causa LGBTQI+

A comunidade LGBTQI+ é um dos cinco focos de atuação do Mercado Livre para diversidade, equidade e inclusão. Além de práticas e benefícios voltados à sua população interna, que hoje representa cerca de 15% dos colaboradores na América Latina, a empresa investe na sensibilização e na valorização da causa por meio de projetos e apoio a iniciativas e instituições, além de procurar integrar ao seu sortimento produtos e serviços que atendam as demandas e necessidades de qualquer pessoa. Ao longo dos últimos anos, a marca esteve presente na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, reconhecida a maior do mundo, assim como tem incentivado a causa em campanhas que também se convertem em apoio social a organizações de acolhimento.

“Ao olhar para os negócios encontramos oportunidades de amplificar o nosso impacto, aproveitando as tecnologias e os canais que estabelecemos com milhões de pessoas para falar de causas relevantes e as aproximar de empreendedores, projetos, marcas e instituições. Assim como o cinema, a dança e a música, que estiveram presentes em nossas ações ao longo dos anos, a moda tem o poder de gerar transformação, apoiando as pessoas a expressar sua individualidade, gerando representatividade e impulsionando uma sociedade mais inclusiva”, ressalta Angela Faria, líder de Diversidade e Inclusão do Mercado Livre na América Latina. “Não é somente sobre fazer este movimento dentro de casa, é onde ele nasce naturalmente, mas o que buscamos é democratizar, é incluir todos e todas e não segregar as comunidades, é trazer as pessoas para debate”, conclui.

A campanha, que materializa e conecta as pessoas com mais essa causa do Mercado Livre, foi idealizada pela agência GINGA. “Formamos um time especial, com talentos diversos em todo o processo de criação e produção, onde nomes como Joana Jade, Rosa Caldeira e Sladká Meduza nos apoiaram nesta execução cuidadosa e verdadeira, a exemplo do coletivo Marsha, que trouxe os melhores profissionais para essa campanha”, comenta Fernanda Fontes, CCO da Ginga.

Para adquirir os itens do bazar, apoiando a Casa 1, basta acessar: www.mercadolivre.com.br/l/casa1.

Sobre a Casa 1

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo, que concentra seu trabalho em três frentes de atuação: a república de acolhida para pessoas LGBTQIAPN+ expulsas de casa por suas orientações afetivas sexuais e identidades de gênero; o Galpão Casa 1, centro cultural que conta com atividades culturais e educativas; e a Clínica Social Casa 1, que realiza atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos pontuais e terapias complementares. No total, aproximadamente 3.500 pessoas são atendidas mensalmente, em variados projetos. A ONG visa ser referência no atendimento multidisciplinar da população LGBTQIAPN+ e de combate à LGBTfobia estrutural e suas múltiplas manifestações, estabelecendo atuação e modelos de realização de trabalhos sociais efetivos, eficazes, eficientes, transparentes e replicáveis, que pautem políticas públicas de qualidade, que, de fato, contribuam para a conformação de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

Sobre o Mercado Livre

O Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos e serviços por meio da internet. Além da plataforma de e-commerce e do banco digital Mercado Pago, a empresa conta com as seguintes áreas de negócios: Mercado Envios, Mercado Livre VIS (Veículos, Imóveis e Serviços), Mercado Ads e Mercado Shops. Maior e mais completo marketplace da América Latina, o Mercado Livre tem mais de 88 milhões de usuários ativos na região, sendo mais de 3,5 milhões de vendedores únicos, incluindo grandes marcas, alcançando 36 vendas por segundo. Já o Mercado Pago, com mais de 52 milhões de usuários ativos, oferece uma plataforma completa de tecnologia financeira com conta gratuita, soluções de pagamento, investimentos e crédito. Fundado em 1999 e presente em 18 países, o Mercado Livre está dentre as 10 melhores empresas para trabalhar no Brasil, dentre as 10 melhores em tecnologia, sendo ainda a melhor para as mulheres no país.

Mercado Livre amplia bazar de moda com a ONG Casa 1
Mercado Livre amplia bazar de moda com a ONG Casa 1 – Divulgação

Gilead Sciences apoia iniciativas de inclusão e respeito à comunidade LGBTQIA+

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Celebrado em 29 de janeiro, o Dia da Visibilidade Trans foi idealizado por um grupo de ativistas e tem como propósito reforçar a relevância do respeito à diversidade para o movimento trans, coordenado por travestis e transexuais. Alinhada à causa e consciente da importância de acolher e dar visibilidade a essa pauta, este ano, a Gilead irá apoiar pela 2ª vez a Mostra de Arte Trans Preta, a exposição “Visibilidade Trans” e o lançamento do 3º Calendário da Diversidade, três importantes iniciativas para enaltecer pessoas pretas e trans nos setores de arte e cultura.

“A data marca a luta dessa população que, além do preconceito e violência sofridos diariamente, também reivindica direitos básicos. Portanto, conscientizar as pessoas sobre a importância de manter o olhar para essas fragilidades por meio da cultura, é uma oportunidade essencial para demonstrar a representatividade e dar visibilidade a esse movimento sociocultural transformador que, aos poucos, vem ganhando força com iniciativas como esta. Atuar para incluir as pessoas trans é contribuir para a garantia dos direitos. Poder apoiar essa causa é, para nós, uma forma de posicionamento e uma experiência estimulante de respeito à diversidade”, afirma Marília Casseb, diretora de Assuntos Externos da Gilead Brasil.

Fomento à diversidade 

Entre os dias 31 de janeiro e 28 de fevereiro, a Exposição “Visibilidade Trans” será realizada pelo Casarão Brasil no Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, localizado no bairro da Lapa, região oeste do município paulista, que tem como importante objetivo desenvolver ações voltadas à saúde, além de integrar essa comunidade por meio de iniciativas interligadas nas áreas da arte, cultura e empregabilidade. “Visibilidade Trans” inclui 30 registros fotográficos do fotógrafo paulista Ricardo Durand, realizados entre 2018 e 2022, em quatro ocasiões diferentes: no evento Miss Brasil Transex (setembro de 2018); na celebração do Mês da Visibilidade Trans no Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder (janeiro de 2021), na 1ª Mostra de Arte Transpreta (dezembro de 2021) e no Centro de Acolhida do Casarão Brasil em Interlagos (novembro de 2022). Ao mesmo tempo em que manifesta glamour e comemoração, a mostra traz retratos em preto e branco feitos em uma tarde comum, exibindo a beleza cotidiana. “É uma lembrança de que o valor de cada vida não depende de palco e holofotes, e um pedido para que a dignidade não se dissipe ao apagar das luzes. As fotografias contam a vida de muitas pessoas trans, que, em tanta diversidade de experiências, passam por coisas infelizmente comuns”, aponta o fotógrafo.

Além de apoiar a exposição fotográfica que objetiva celebrar o Dia da Visibilidade Trans (29 de janeiro), a Gilead será responsável pela impressão dos Calendários da Diversidade 2023, que serão lançados no evento que acontecerá no Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, que oferece acessibilidade livre a todos, sem restringir gênero ou idade, mas obedecendo as classificações indicativas por faixa etária. A cerimônia também será uma oportunidade para trocar experiências e partilhar conteúdos culturais, com a presença de artistas das mais diversas categorias artísticas para levar ao público um conjunto de manifestações individuais e/ou coletivas como forma de reconhecimento da existência e identidade desta população. Outra importante iniciativa que a Gilead apoiará é a Mostra de Arte Trans Preta a ser entregue ao público no Mês do Orgulho LGBTI, em junho do corrente ano.

“Estamos constantemente mobilizando nossa área de External Affairs para articular essas ações de forma contínua, porque o propósito é alimentar a empatia e manter a Gilead sempre conectada às mudanças positivas relacionadas aos avanços da sociedade. Todos os esforços nesse sentido valem muito à pena diante dos resultados que estamos colhendo diariamente com o incentivo à diversidade e equidade dentro e fora do ambiente de trabalho”, comenta Marília.

A favor da saúde de todos 

Com uma área terapêutica dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de medicamentos para o tratamento do vírus HIV, Hepatites Virais e Oncologia, a Gilead tem espaço importante na vida da comunidade trans e dos demais grupos marginalizados que compõem o público LGBTQIA+.

A biofarmacêutica também vem atuando pela diversidade com iniciativas como o “Transmutando Vidas”, programa liderado por Jacqueline Côrtes e Keila Simpson, representantes do movimento trans, que foram convidadas em 2021 para promover dentro da empresa atividades como rodas de conversa entre os colaboradores, em prol do apoio, acolhimento e visibilidade da população trans brasileira.

“É necessário que todos, inclusive as lideranças de grandes corporações, tenham entre os pontos principais de sua cultura organizacional a pauta da diversidade, porque essas pessoas também devem fazer parte de qualquer ambiente e merecem ser tratadas com dignidade e respeito. Para desconstruir preconceitos e derrubar estigmas, tornando tais princípios intrínsecos no dia a dia corporativo, é imprescindível viabilizar um contexto profissional confortável e acolhedor em todos os sentidos”, conclui Christian Schneider, Gerente Geral da Gilead Sciences Brasil.

Gilead Sciences apoia iniciativas de inclusão e respeito à comunidade LGBTQIA+
Gilead Sciences apoia iniciativas de inclusão e respeito à comunidade LGBTQIA+ – Foto: ShutterStock

Sobre a Gilead 
A Gilead Sciences é uma biofarmacêutica dedicada à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids, hepatites virais, entre outras. Presente no Brasil desde 2013 com sede em São Paulo, a Gilead possui operações em mais de 35 países, com matriz em Foster City, Califórnia, nos Estados Unidos