O cartunista gay Marcos Batista (38) reuniu 200 de seus desenhos publicado em diversos jornais como Folha de São Paulo e O Tempo para lançar o seu primeiro livro: “O que conto quando conto uma piada”, sendo também a estreia da editora Atrapalho, fundada pelo próprio autor. O livro tem classificação indicativa para maiores de 18 anos.
A capa dura foi assinada pelo artista gráfico Stêvs, que também contribuiu com algumas tirinhas com outros ilustradores, como Adão Iturrusgarai, Allan Sieber, Bruno Maron, Cynthia Bonacossa, Falleiros e Fi.
“Da sauna gay à polÃtica, da igreja ao futebol, o leitor, ao ver o cartum, experimenta um vortex de pensamentos, muitas vezes conflitantes e reveladores, desencadeados pela graça”, diz Marcos Batista sobre o lançamento.
“O cenário atual do quadrinho brasileiro é prolÃfico e insanamente diverso, o que traz como efeito colateral a dificuldade de se destacar num ambiente tão exuberante (e, ao mesmo tempo, precário). É comum autores modelarem seus trabalhos unicamente em torno das expectativas de seus leitores, ou, por outro lado daquilo que acham que agradaria a seus leitores. É um alento encontrar material que não parece desesperado pelo afeto de quem lê, que quando diz ‘pau no cu do seu gosto burguês’ deixa você em dúvida quanto a ser um xingamento ou um convite. Tem um vão entre o que você acha que é e o que é de verdade, e esse é um dos lugares mais interessantes aos quais a arte pode nos levar”, conta o quadrinista gaúcho Diego Gerlach no prefácio do livro.
A sinopse oficial diz: “Mais de duzentos cartuns e quadrinhos com piadas, sacadas, chanchadas e bofetadas em tudo que passa na frente, da sauna gay à polÃtica, da igreja ao futebol, tudo discutido da única forma séria possÃvel: com humor”.
FICHA TÉCNICA
“O que conto quando conto uma piada”
Marcos Batista
ISBN 978-65-00-17256-0
Idioma português
Dimensão: 16 x 16,5 cm
1ª edição, 2021
Número de páginas: 192
Editora Atrapalho
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