Alberto Fernández, presidente da Argentina, anunciou em 21/7/2021, uma nova versão do DNI, o documento nacional de identidade do paÃs.
Agora, ele permite que cidadãos argentinos declarem o gênero com uma das três opções: feminino (F), masculino (M) ou não binário (X). As informações são do site do jornal El ClarÃn.
Reprodução
O filho do Presidente – Uma drag queen na Casa Rosada
Estanislao Fernández, 24 anos, filho único de Alberto Fernández, usa o nome artÃstico de Dyhzy. Ele se define como drag queen, cosplayer e streamer.
Fotos oficiais do evento de posse mostram o filho do presidente usando um lenço de bolso com as cores do arco-Ãris.
Ele postou um vÃdeo em sua conta do Instagram explicando que o lenço era uma bandeira dobrada. O vÃdeo foi replicado por seguidores nas mÃdias sociais.
A resposta de Estanislao, que se identifica como bissexual e tem uma namorada há 3 anos foi publicada em português: “Irmãos brasileiros, estamos nessa luta juntos. Eu amo vocês.”
A beldade que fez mais de 500 apresentações na linha de frente da Segunda Guerra Mundial, foi atriz de “Julgamento em Nuremberg”, de Stanley Kramer, sobre dos crimes dos nazistas
Recusou um cheque em branco de Hitler quando tentava trazê-la de volta à Alemanha, em 1938.
Marlene Dietrich – Musa, atriz, cantora (Reprodução)
Militante desde sempre
Marie Magdalene “Marlene” Dietrich nasceu em 27 de dezembro de 1901, filha do oficial prussiano Louis Erich Otto Dietrich e de Wilhelmina Elisabeth Josephine Felsing.
Matriculada numa escola de arte dramática, terminado o curso, estreia nas telas, em 1921.
Depois de muitas aparições no cinema mudo, estrelou o primeiro filme falado alemão Der Blaue Engel – “O Anjo Azul” (UFA – Universum Film Aktiengeselleschaft) lançado em 1º de abril de 1930 em Berlim dirigido por Josef von Sternberg e baseado no romance de Heinrich Mann, “Professor Unratâ€.
Gloriosa em sua terra, casou-se com Rudolf Sieber, assistente de direção teatral com quem manteve uma relação aberta. O casal, que jamais se divorciou, teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.
Marlene fez mais seis filmes com von Sternberg e, juntos, foram para os Estados Unidos.
Depois de rodar mais alguns longa-metragens dirigida por Sternberg, que permanece por perto como guru e chevalier servant, recebe a visita de um diplomata alemão, emissário de Hitler, com um convite para Marlene: protagonizar filmes pró-nazismo.
E, conta a lend, a proposta teria sido acompanhada de um cheque em branco. Marlene não só recusou o convite, o que foi interpretado como desrespeito ao Führer, como imediatamente naturalizou-se cidadã norte-americana (9 de junho de 1939) passando a ser considerada uma “vergonha ambulante e traidora da pátria alemãâ€.
Em 1953, aconteceu o primeiro show solo em Las Vegas, como atração principal do Sahaar Hotel e foi homenageada com uma estrela na Calçada da Fama, no 6400 Hollywood Boulevard. Em 1958, foi indicada ao Globo de Ouro, na categoria de melhor atriz de cinema – drama, por Testemunha de Acusação (1957).
Em diversas turnês mundiais, visitou inúmeros paÃses.
Esteve no Brasil em 1959, quando se apresentou no Golden Room do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A convite do presidente Juscelino, foi conhecer uma BrasÃlia ainda em fase de inÃcio de projeto.
Julgamento em Nuremberg, condenação em casa
Quando tentou voltar para a Alemanha, em 1962, Marlene Dietrich não foi bem aceita e chamada de traidora, ainda no aeroporto.
Talvez porque as feridas ainda estavam abertas e, no ano anterior, ela havia participado do elenco de “Julgamento em Nuremberg†– roteiro de Abby Mann e realização de Stanley Kramer – uma pelÃcula sobre o holocausto, o nazismo e o processo realizado na cidade de Nuremberg, que chocou o mundo.
Marlene recolheu-se em seu apartamento parisiense e anunciou que escreveria suas memórias.
Em 1978, estrelou o último filme – “Apenas um Gigolô†– contracenando com David Bowie.
Sobre a morte em Paris, aos 91 anos, permanece a versão do suicÃdio: a não aceitação do envelhecimento, inconformismo com a devastação causada pelo Mal de Alzheimer teria provocado uma overdose de calmantes.
Maximilian Schell lançou um documentário (1984) com participação da voz da atriz e imagens rastreadas em arquivos.
Em 2001, foi realizado um filme biográfico sobre Marlene, dirigido por seu neto Peter Riva com depoimentos, entre outros, da filha Maria Riva, da amiga Hildegard Knef, de Burt Bacharach e do filho de von Sternberg.
Encontra-se em produção, nos estúdios Dream Works, um filme sobre a vida da atriz, baseado no livro escrito pela filha Maria Riva, estrelado por Gwyneth Paltrow.