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CasaNem abre vagas para pessoas trans em seu centro cultural e café na Lapa

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A ONG LGBTQIA+ CasaNem, mantém diversos projetos sociais, entre eles, o Palco Lapa, onde dá oportunidade para artistas da comunidade se apresentarem, e tem como madrinha Linn da Quebrada e está para lançar agora em abril, o CoffeeNem, um café vegano que venderá de pães artesanais a lanches veganos no coração do centro da cidade do Rio.

E para esses projetos continuarem a andar é preciso de gente disposta a trabalhar neles, com experiência e força de vontade. Por isso, a CasaNem abriu vagas tanto para o Palco Lapa quanto para o CoffeeNem. As inscrições são por e-mail. As vagas são de serviços gerais, e lancheiro, para fazer lanches na chapa e atender ao público.

O CoffeeNem vai abrir a partir de abril das 06h às 11h. Além de pães e lanches, terá cafés diversos, kombucha, queijos veganos e muito mais.

Os interessados em trabalhar nos projetos, basta enviar currículo para o e-mail: casanem2016@gmail.com. Quatro, das vagas, são destinadas para pessoas transexuais.

Salário mínimo+ benefícios

CasaNem

CasaNem é um centro de acolhimento da cidade do Rio de Janeiro que abriga pessoas LGBTIA+ em situação de vulnerabilidade social, em sua maioria pessoas transexuais e travestis, e que desenvolve programas e atividades em diversas vertentes com atividades focadas na autonomia e cultura dos seus moradores, além de realizar atendimentos e oferecer oficinas e cursos.] Em 2020, a Casa Nem atingia direta e indiretamente mais de 100 pessoas.

A CasaNem foi fundada pela ativista Indianarae Alves Siqueira e começou como a ocupação do imóvel anteriormente pertencente ao coletivo artístico Casa Nuvem, no bairro da Lapa. Em 2018, com o despejo do imóvel, fundou-se a ocupação CasaNem Stonewall Inn no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Foi em 2016 que casa passou a ganhar forma com o projeto PreparaNem, um curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltado para incluir travestis e transexuais nas universidades. Como muitas das alunas tinham problemas de moradia, estando sem abrigo, em condições precárias ou sofriam violências das próprias famílias, o projeto precisou ser alargado.

Novos episódios de “Queen Stars Brasil” têm Liniker e Silvero Pereira como convidados

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O reality show nacional da HBO Max, QUEEN STARS BRASIL teve dois novos episódios lançados na plataforma nesta quinta-feira, 7 de abril. Apresentada pelas artistas Pabllo Vittar e Luísa Sonsa, a produção também tem exibição semanal na TNT, toda segunda-feira, às 20h.

A competição promove desafios entre as drag queens participantes, que testam suas habilidades, enquanto são avaliados pelo júri fixo, formado por Vanessa da Mata, Diego Timbó e Tiago Abravanel, além de convidados especiais.

No sexto episódio, “Para Rasgar o Coração”, o ator Milhem Cortaz faz uma preparação especial para as queens e fala da importância da música escolhida para que apresentação estabeleça uma conexão profunda com quem está assistindo, especialmente os jurados, que nesta apresentação ganham a companhia da cantora Liniker.

NOVOS EPISÓDIOS DE ´QUEEN STARS BRASIL´ TÊM LINIKER E SILVERO PEREIRA COMO CONVIDADOS ESPECIAIS
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A competição está chegando ao final, e no penúltimo episódio, intitulado ‘Divos’, a apresentadora Pabllo Vittar irá dar uma aula especial às participantes, que precisam resgatar sua masculinidade vocal, para interpretar músicas cantadas originalmente por homens. Silvero Pereira será conselheiro das queens sobre comportamento em diferentes situações, além de participar do júri como convidado especial.

Em QUEEN STARS BRASIL, ao longo de oito episódios serão selecionadas três participantes para formar o pódio pop: as três vencedoras ganharão uma premiação em dinheiro de R$100 mil cada uma, além de um contrato com a gravadora Universal Music, para o lançamento de um EP do trio.

A competição, que começou com 20 drag queens, segue agora com apenas cinco competidores. A grande final está chegando e irá ao ar no dia 14 de abril!

QUEEN STARS BRASIL faz parte das mais de 100 produções locais Max Originals na América Latina previstas para estrear na HBO Max até 2023. O reality é uma produção original WarnerMedia Latin America realizada pela EndemolShine Brasil para a HBO Max.

Cantora, compositora e drag queen Lindy XOXO lança música autoral

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Natural de São Bernardo do Campo (SP), Lindy XOXO é cantora, compositora e drag queen. Bacharelanda em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Unesp (IA-UNESP), a artista cresceu pesquisando a união entre o teatro e a música, e finalmente encontrou seu espaço na arte drag e nas divas pop. Por isso, seu trabalho é sempre marcado pela teatralidade, excentricidade e rebeldia, além de discutir sobre questões de gênero e sexualidade.

Sempre irreverente, em 2020 seu projeto “A Cura”, uma paródia pop sobre a busca pela cura do coronavírus, foi contemplado pelo edital da Lei Aldir Blanc de São Bernardo do Campo. Em 2021, foi convidada pelo Catraca Livre a participar da live “Mulheres cis na arte drag” e entrevistada pela Fábrica de Cultura na roda de conversa “Arte Drag”. Ainda nesse ano, foi vencedora na 1ª Mostra Competitiva Vera Verão do Distrito Federal com sua interpretação única de Mal Necessário (Ney Matogrosso). Depois, em dezembro de 2021, foi convidada a cantar na 1ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ de São Bernardo do Campo. Além disso, após a pandemia, devido a seu trabalho na internet, conta com mais de 25 mil seguidores por meio das redes sociais.

Em 2022 Lindy XOXO se propõe a entrar de vez no mundo da cultura pop, que sempre foi apaixonada, através do lançamento de seu debut single, “Particular Pandemônio”. Seguindo o gênero hyperpop, a música discute sobre saúde mental, juventude e ansiedade no contexto do capitalismo brasileiro no século 21. Trabalhando a ideia de dualidade, do ser que sofre e que faz sofrer, dando voz ao opressor e ao oprimido, visto que ambos são a mesma pessoa. Assim, questiona as possibilidades de vida saudável quando seu pior inimigo é você mesmo. Contudo, apesar da temática densa, a música principalmente retrata a jornada da esperança e da crença em si, que mesmo cheias de brilho, são obrigadas a operar nas sombras frente às vozes aterrorizantes do pandemônio.

Cantora, compositora e drag queen Lindy XOXO lança música autoral
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Particular Pandemônio” será lançada na próxima quinta-feira, 07 de abril em todas as plataformas digitais.

Conheça mais sobre a artista através das redes sociais:

Protagonizado por Mya Bollaers, “Lola e o Mar” estreia nos cinemas e streaming

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O longa-metragem belga “Lola e o Mar’, escrito e dirigido por Laurent Micheli, indicado ao César de Melhor filme Internacional, chega aos cinemas selecionados no dia 14 de abril e estará disponível na Filmicca, streaming nacional de cinema de arte mundial, a partir do dia 28.

O longa conta a história de Lola, interpretada pela atriz Mya Bollaers, uma jovem mulher trans que vive na cidade com seu melhor amigo Samir (Sami Outalbali de “Sex Education”) e estuda para obter seu diploma de assistente de veterinária. Com apoio de sua mãe, ela é encorajada a fazer a transição e mudar de vida.

Quando Lola recebe a notícia de que sua mãe faleceu repentinamente, ela volta para casa para o funeral e enfrentar seu pai distante, Phillipe (Benoît Magimel de “A Professora de Piano”). Impulsionados pelo objetivo comum de cumprir os últimos desejos de sua mãe, Lola e o pai embarcam relutantemente em uma jornada para o Mar do Norte.

Vencedora do Prêmio Magritte (Oscar Belga) de Atriz Revelação, a atriz trans Mya Bollaers traz para seu primeiro papel no cinema uma exploração terna da identidade e das relações familiares, com músicas de Culture Club, Antony and the Johnsons e Four Non Blondes.

LOLA E O MAR

  • Um filme de Laurent Micheli
  • Com Mya Bollaers, Benoît Magimel e Sami Outalbali
  • Lola vers la mer | Bélgica/França | 2020 | Drama | 90 min | 14 anos

NOS CINEMAS SELECIONADOS – ESTREIA NACIONAL EM 14 DE ABRIL

NO STREAMING | FILMICCA – ESTREIA NO DIA 28 DE ABRIL

Protagonizado por atriz trans, "Lola e o Mar" estreia nos cinemas e streaming
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Documentário “Quem Tem Medo?” aborda tema da censura a arte na era Bolsonaro

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“QUEM TEM MEDO”, dirigido por Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr, foi selecionado para o 27º Festival É Tudo Verdade na seção Estado das Coisas. O documentário, filmado desde 2017, acompanha diverso(a)s artistas e performers que foram censurado(a)s e como esse processo ganhou ainda mais força com a eleição de Jair Bolsonaro.

Através de entrevistas com o(a)s artistas, registro das obras censuradas e discursos de deputados e senadores, o documentário acompanha os casos de Wagner Schwartz (SP), Renata Carvalho (SP), Maikon K (PR), José Neto Barbosa (RN) e das montagens de “Caranguejo Overdrive” (Aquela Cia de Teatro, RJ) e “RES PUBLICA 2023 (A Motosserra Perfumada, SP).

Segundo Dellani Lima, “filmamos no calor dos acontecimentos, sentíamos que o medo e a raiva passavam a ser afetos mobilizados pela extrema direita e a violência começou a atravessar a vida de nós artistas”. Ricardo Alves Jr ressalta o foco nos corpos que foram perseguidos: “a extrema direita tem como um dos principais alvos os  corpos LGBTQIA+, tentando, de formar criminosa, associar a arte e os artistas à pedofilia. Essa ação é planejada para ativar o ódio da sociedade contra esses grupos”. Já Henrique Zanoni ressalta o crescimento da censura: “de acordo com a plataforma MOBILE, de 2016 a 2018 foram 16 casos de censura; já nos três primeiros anos do Governo Bolsonaro, o número explodiu para 211 casos, sendo 72% realizados pelo poder executivo federal. Esse processo de “bolsonarização” veio para ficar”.

Ao longo do filme, acompanhamos como os mecanismos de censura deixaram de ser explícitos e foram “atualizados”: assédio judicial, enfraquecimento de mecanismos de controle, aparelhamento ideológico, estrangulamento financeiro, campanhas de difamação, entre outros.

Além disso, nos aproximamos das terríveis consequências nas vidas desses artistas decorrentes da violência a que foram submetidos. Mas, também, como arte será sempre um espaço de resistência. Como diz Renata Carvalho: “já me tiraram de todos os lugares, mas do teatro vocês não vão me tirar”.

FICHA TÉCNICA

  • Direção, roteiro e montagem: Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr
  • Produção: Multiverso Produções
  • Duração: 71 minutos

SERVIÇO

São Paulo

  • Sesc 24 de Maio (Rua 24 de Maio, 109 – República)
  • Sábado – 09/04 – 19h00
  • Domingo – 10/04 – 15h00

Rio de Janeiro 

  • IMS (Rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea)
  • Domingo – 10/04 – 16h00

ON-LINE

O filme estará disponível na plataforma do Festival (etudoverdadeplay.com.br) no Domingo (10/04), a partir das 17h, por 24 horas ou até 2000 visualizações totais.

Casarão Brasil inicia nova campanha para população LGBTI em vulnerabilidade

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A ONG Casarão Brasil, criada em 2008 para fortalecer a cidadania da população LGBTI em São Paulo, retoma sua campanha para prover itens básicos à parcela mais carente dessa comunidade. A entidade está arrecadando dinheiro e produtos para o fornecimento de cestas básicas, kits de higiene pessoal e roupas para pessoas em situação de vulnerabilidade, e conta com o apoio de empresas e cidadãos comuns nessa causa. Para ajudar, basta entrar em contato pelo telefone (11) 98813-6755 ou enviar um PIX para 10.013.459/0001-83.

A organização oferece diversos serviços para a comunidade LGBTI, como promoção de eventos culturais, apoio jurídico e psicológico a vítimas de violência e discriminação, serviço social, oficinas, workshops, rodas de conversa e capacitações profissionais. Para manter esses trabalhos, conta com três unidades físicas: a sede, no bairro da República, em São Paulo, que funciona principalmente como um centro cultural, o Centro de Acolhida a Mulheres Trans, na região de Interlagos, e o Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, na região da Lapa.

Atualmente, a sede da Casarão Brasil passa por reformas para ampliar e melhorar os serviços, e também aceita doações de pessoas e empresas nesse intuito. O objetivo dos reparos é proporcionar um ambiente cultural acolhedor, que receberá exposições, lançamentos de livros, pocket shows e eventos com artistas, performers, escritores e pesquisadores LGBTI.

Casarão Brasil – Associação LGBTI – é uma organização social sem fins lucrativos fundada em 2008, criada com o intuito de inovar as atuações política e social em favor da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTI). Como parte das ações nesse sentido, oferece diversos serviços para a comunidade em seus espaços físicos, além de realizar eventos e campanhas.

Casarão Brasil inicia nova campanha para população LGBTI em vulnerabilidade
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Serviço: Como Ajudar

Doações:

  • Casarão Brasil – Associação LGBTI
  • Banco do Brasil – 001
  • Agência: 0442-1
  • Conta Corrente: 51027-0
  • CNPJ: 10.013.459/0001-83
  • Doação Via PIX:
  • PIX: 10.013.459/0001-83
  • Contato: (11)98813-6755
  • Site

Popó Vaz não é um caso isolado: a saúde mental de pessoas LGBT+

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Por William Callegaro*

Na madrugada do dia 15 de março, Pedro Vaz, com 36 anos, nos deixou precocemente. Popó Vaz, apelido como preferia ser chamado, era um homem trans, gay, policial, ativista e tantas outras coisas, e de um dia para o outro sua vida foi tomada. Pessoas LGBT+, durante toda sua jornada, lutam pelo simples direito de viver, de poder amar, ter respeito e se sentir seguro, enquanto apenas tentam sobreviver à toda violência e opressão que passam diariamente. Tão importante quanto falar sobre saúde física, é discutir a saúde mental. A depressão e a ansiedade são doenças que precisam de tratamento, especialmente entre os LGBT+.

Numa sociedade que sempre agrediu – fisicamente e mentalmente –, Popó não é só mais um caso isolado no Brasil. Na verdade, esse é o país que mais mata pessoas transsexuais no mundo. Em 2021, foram 140 pessoas trans assassinadas e a cada um que se vai, é uma ferida que se abre. O peso de ver um dos seus morrendo só faz ficar latente os sentimentos gerados pelo medo, o não acolhimento familiar, o bullying escolar e pela rejeição social.

Crianças e adolescentes LGBT+ são um dos principais alvos para as doenças mentais. Dentro da estrutura familiar, revelar sua identidade de gênero ou sua sexualidade pode sequenciar uma série de micro violências diárias, gerando uma não aceitação dentro de casa. A família, que é considerada base de acolhimento e afeto da nossa infância, pode ser um dos ambientes mais destrutivos para a estima e segurança psicológica.

Da mesma forma, as escolas também podem ser ambientes nocivos à saúde mental. De acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos, a LGBTfobia é a terceira maior causa para bullying, sendo a violência psicológica uma das principais denúncias. A Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional do Brasil apontou que 73% dos/das estudantes LGBT+ já relataram terem sido agredidos verbalmente e outros 36% fisicamente. A intolerância e a descriminação levaram 58,9% das/os alunas/os a sofrem agressão verbal constantemente, faltando às aulas pelo menos uma vez ao mês.

Além disso, a rejeição social também é um dos pilares para a exclusão de pessoas LGBT+. Atualmente, as redes sociais se tornaram um espaço digital onde a comunidade sofre com ataques, perseguições, ameaças e violências verbais. Por exemplo, o próprio Popó foi alvo constante de comentários transfóbicos e homofóbicos quando aparecia junto com seu parceiro, Pedro HMC. Quando expandimos isso, percebemos que a toxidade das redes sociais podem sim piorar casos de depressão e ansiedade, como aconteceu na pandemia.

De acordo com estudo do coletivo #VoteLGBT, em parceria com o escritório Box1824, 55% das pessoas LGBT+ que responderam à pesquisa afirmam que a sua saúde mental piorou durante a pandemia. Enquanto, também 55% foram diagnosticados com depressão no nível mais severo. No ano passado, o menino de apenas 16 anos, Lucas Santos, cometeu suicídio após uma série de ataques homofóbicos que sofreu na internet. O filho da cantora de forró Walkyria Santos postou apenas um vídeo brincando com seu amigo e, a partir disso, foi perseguido pelo ódio dentro das redes.

Hoje, pessoas LGBT+ têm seis vezes mais chance de cometer suicídio, segundo a revista científica americana Pediatrics. Também é evidenciado que quando convivem em ambientes violentos à sua orientação sexual ou identidade de gênero correm risco 20% maior de tirar a própria vida. Então, volto a reforçar, Popó Vaz não é um caso isolado.

Diante de todos esses dados, por que a saúde mental da comunidade LGBT+ é ignorada? Sabemos que serviços de saúde pública, como o SUS,  conseguem atuar no atendimento psicológico, mas não dão conta da demanda; então, como tratar pessoas LGBT+ de uma forma acessível, democrática e, principalmente, humana? A necessidade de políticas públicas para essa temática pode ser uma das soluções, possibilitando que locais de apoio sejam oferecidos. Mas enquanto isso ainda não é uma realidade, as pessoas da comunidade são a sua própria fortaleza, o lugar em que recebem acolhimento e podem ser amadas do jeito que elas são.

*William Callegaro, é advogado e especialista em direitos LGBT+. Atualmente é Coordenador Jurídico e Coordenador Administrativo Adjunto Estadual da Aliança Nacional LGBTI em São Paulo. É também presidente do segmento LGBT Socialista do estado de São Paulo.

Fábricas de Cultura abordam questões de gênero, raça e ancestralidade na programação de abril

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As Fábricas de Cultura, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e gerenciadas pela Poiesis, irão promover atividades que destacam as questões de gênero, raça e identidade nas programações de abril das unidades da Zona Norte (Brasilândia, Vila Nova Cachoeirinha e Jaçanã) e da Zona Sul (Jardim São Luís e Capão Redondo), além de Diadema. Todas as atividades são presenciais. Confira os destaques da programação:

No dia 9 de abril, às 18h, a Fábrica de Cultura Capão de Redondo recebe novamente em seu espaço o Sarau do Capão. O retorno presencial do sarau será marcado pela presença de Mariana Felix, poeta, escritora, slammer, apresentadora, militante feminista e autora os livros Mania (2016), Vício (2017) e Abstinência (2019), e da DJ Lorrany, que segue um estilo underground que se inicia no bass music br transitando entre afrobeat, dancehall, funk, vogue, trap, rap e hip hop.

A programação continua na Fábrica de Cultura Jardim São Luís que no dia 12 de abril, às 19h, realiza o Sarau Museu do Inusitado, um encontro multicultural com foco na integração de linguagens e trocas não só literárias, mas também das artes plásticas, corporais e musicais, tanto da voz, como do instrumento. Com foco nos direitos indígenas, o sarau receberá o professor Júlio César Pereira de Freitas Guató (Karaí Jekupe, seu nome em guarani), da etnia Guató, que falará sobre a Aldeia Takuá Ju Mirim, oriunda da Aldeia Tekoa Yrexakã.

Os debates sobre a cultura indígena também irão ocorrer na Fábrica de Cultura Brasilândia através da atividade A Busca da Ancestralidade Indígena, realizada no dia 13 de abril, às 15h. Neste bate-papo, Pagu Fulni-ô, indígena do povo Fulni-ô e formada em ciências sociais pela USP, falará sobre resistência e retomada da identidade indígena em território urbano para o resgate de valores civilizatórios originários.

No dia 14 de abril, às 14h30, a equipe de biblioteca da unidade Jardim São Luís promove a atividade Mitã Hanga – Bonecas de Cabaça para crianças a partir dos 6 anos. Na oficina, o público infantil terá contato com a cultura indígena através dos ensinamentos de Lu Ahamy, indígena da etnia guarani M´bya, artesã, chefe de cozinha e coordenadora do Coletivo EtnoCidade. Lu ensinará aos participantes a criarem suas bonecas de cabaça, a fazer o grafismo e colocar seus adereços, cocar, colares, arco e flecha, e lança.

Já a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha exibirá o episódio Cidade de Quem? da série documental Quilombo Brasil (2015), desenvolvida pelo Coletivo Política do Impossível e a Rede Mocambos, no dia 19 de abril às 19h. A produção discute a presença dos quilombos no passado, presente e futuro do Brasil. No mesmo dia e horário, a Fábrica do Capão Redondo realizará o bate-papo Produção Musical Executiva com a produtora Cida Gonçalves, que abordará aspectos básicos da produção executiva com ênfase em seu trabalho com artistas negros, principalmente na área da música.

No dia 19 de abril, às 19h30, a Fábrica de Cultura Brasilândia recebe o Projeto (R)EXISTA para um bate-papo sobre sua atuação em prol da visibilidade da vivência e existência da população negra LGBTQIA+. O projeto trabalha para desconstruir estereótipos e dar visibilidade à representação não marginalizada nas comunidades.

Outra temática abordada na programação é a inclusão. Na formação Tradução de Músicas para Libras, Ricieri Palha, tradutor com mais de 10 anos de experiência na esfera artística, ensinará o processo de construção da tradução da língua portuguesa para a língua de sinais, apresentando as técnicas, estratégias e preparação da equipe de intérpretes para um evento artístico. A formação ocorre no dia 20 de abril, às 15h, na Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. Não é necessário se inscrever.

O dia 20 de abril também estará movimentado na Fábrica de Cultura Jaçanã que realizará a 1ª edição do Sarau Amor de Quebrada, a partir das 17h. A proposta é reunir as narrativas de artistas da região do Jaçanã e Tremembé para uma partilha sobre amor, paz, justiça, amizade e encontros através de diversas linguagens, como: música, danças, performances, artes visuais e ensaios poéticos sobre o cotidiano e as pessoas.

Dia 26 de abril, a partir das 10h, o Coletivo Mariás apresenta Cálice, espetáculo que tem como norte o corpo que sangra, nutre, gera vida e tem o dom de curar. Esse corpo ambíguo que é forte e frágil, firme e gentil, profano e sagrado. Assim, o Coletivo Mariás apresenta quatro corpos que sangram em um único corpo cênico no espetáculo: Cálice. A apresentação será na Fábrica de Cultura Brasilândia.
A programação do mês será finalizada com atividades focadas nos debates sobre gordofobia. No dia 29 de abril, às 18h30, a unidade Jaçanã convida Lu Big Queen, produtora cultural, influencer preta, performer, modelo gorda, dançarina, atriz e ativista decolonial para falar sobre a emancipação e libertação de corpos de pretas e gordas.
Já às 19h30, a Fábrica de Cultura Diadema promove a intervenção-debate Poesia Através das Estrias. Nessa intervenção, três mulheres pretas questionam a relação de tempo/espaço trazendo visões pretas, periféricas com a poesia, dança, canto e ancestralidade, traçando um caminho com dados estatísticos dos lugares de solidão afetiva na perspectiva do corpo negro e gordo.
EXTRA: Até o dia 28 de maio, a unidade Diadema recebe a exposição Laboratório Diadema, que reúne trabalhos desenvolvidos pelos alunos da Escola da Cidade no 1º semestre de 2021 em parceria com a Prefeitura de Diadema. Os trabalhos buscam refletir sobre o habitat nas periferias a partir de territórios que apresentam características de centros de bairros onde poderiam se articular os equipamentos existentes, adequando sua arquitetura ao entorno de forma a criar territórios de convivência. É possível conferir os trabalhos expostos na unidade de terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h.
Para entrada nos prédios das Fábricas de Cultura é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19, com duas doses ou dose única, de acordo com o decreto nº 60.989, da PMSP. Em razão do avanço da pandemia, algumas atividades podem ser alteradas ou canceladas. Antes de ir, entre em contato com a unidade. As unidades do programa recomendam o uso da máscara de proteção nos ambientes internos.
A programação completa pode ser acessada pelo hotsite +Cultura e no site das Fábricas de Cultura.

Fábricas de Cultura abordam questões de gênero, raça e ancestralidade na programação de abril
O Coletivo Mariás apresenta o espetáculo CÁLICE na Fábrica de Cultura Brasilândia. Foto: Carol Kappaun

SERVIÇO:

Fábrica de Cultura Brasilândia

A BUSCA DA ANCESTRALIDADE INDÍGENA COM PAGU FULNI-Ô

  • 13/4 — Quarta-feira — 15h
    Atividade Livre.
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Av. General Penha Brasil, 2508 – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP

PROJETO (R)EXISTA!

  • 19/4 — Terça-feira — 19h30
    Faixa Etária: maiores de 16 anos
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Av. General Penha Brasil, 2508 – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP

CÁLICE COM COLETIVO MARIÁS

  • 26/4 — Terça-feira — 10h
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Av. General Penha Brasil, 2508 – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP

Fábrica de Cultura Capão Redondo

SARAU DO CAPÃO: O RETORNO – COM MARIANA FELIX E DJ LORRANY

  • 9/4 — Sábado — 18h
    Faixa Etária: maiores de 12 anos
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Bacia de São Francisco, s/n – Conjunto Habitacional Jardim São Bento – São Paulo/SP

PRODUÇÃO MUSICAL EXECUTIVA COM CIDA GONÇALVES

  • 19/4 — Terça-feira — 15h
    Faixa Etária: Atividade Livre
    Descrição do Público: Classificação indicativa: 14 anos.
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Bacia de São Francisco, s/n – Conjunto Habitacional Jardim São Bento – São Paulo/SP

Fábrica de Cultura Diadema

A POESIA ATRAVÉS DAS ESTRIAS

  • 29/4 — Sexta-feira — 19h30
    Faixa Etária: maiores de 14 anos.
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135 – Centro – Diadema/SP

EXPOSIÇÃO “LABORATÓRIO DIADEMA”

  • Até 28/5 — Terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 10h às 17h
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
  • Local: Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135 – Centro – Diadema/SP

FICHA TÉCNICA:

Realização
Prefeitura de Diadema e Escola da Cidade
Curadoria e expografia
Luiz Fellipe Machado e Luiz Sobral Fernandes
Conselho Técnico Escola da Cidade
Guilherme Paoliello e Felipe Noto
Apoio
Fábrica de Cultura Diadema

Fábrica de Cultura Jaçanã

SARAU AMOR DE QUEBRADA

  • 20/04 — Quarta-feira — 17h
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 – Conjunto Habitacional Jova Rural – São Paulo/SP

GORDOFOBIA NÃO É PIADA – BATE-PAPO COM LU BIG QUEEN

  • 29/04 — Sexta-feira — 18h30
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 – Conjunto Habitacional Jova Rural – São Paulo/SP

Fábrica de Cultura Jardim São Luís

SARAU MUSEU DO INUSITADO COM KARAÍ JEKUPE, DA ALDEIA TAKUÁ JU MIRIM

  • 12/4 — Terça-feira — 19h
    Faixa Etária: Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Fábrica de Cultura Jardim São Luís – Rua Antônio Ramos Rosa, 651 – Parque Santo Antônio – São Paulo/SP

MITÂ HANGA – BONECAS DE CABAÇA COM LU AHAMY

  • Coordenação: Equipe de Biblioteca
  • 14/4 — Quinta-feira — 14h30
  • Faixa Etária: maiores de 6 anos
  • Lotação máxima: 15 pessoas
  • Local: Rua Antônio Ramos Rosa, 651 – Parque Santo Antônio – São Paulo/SP

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha

QUILOMBO BRASIL – CIDADE DE QUEM?

  • 19/4 — Terça-feira — 15h
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Franklin do Amaral – de 701/702 ao fim, 1575 – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP

TRADUÇÃO DE MÚSICAS PARA LIBRAS COM RICIERI PALHA

  • 20/4 — Quarta-feira — 15h
    Atividade Livre
  • Lotação máxima: 40 pessoas
    Local: Rua Franklin do Amaral – de 701/702 ao fim, 1575 – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP

Fábrica de Cultura Brasilândia

Avenida General Penha Brasil, 2508 | Telefone: (11) 3859-2300

Fábrica de Cultura Capão Redondo

Rua Bacia de São Francisco, s/n | Telefone: (11) 5822-5240

Fábrica de Cultura Diadema

Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135 – Centro – Diadema/SP | Telefone: (11) 4061-3180

Fábrica de Cultura Jaçanã

Entrada 1: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 | Entrada 2: Rua Albuquerque de Almeida, 360 | Telefone: (11) 2249-8010

Fábrica de Cultura Jardim São Luís

Rua Antônio Ramos Rosa, 651 | Telefone: (11) 5510-5530

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha

Rua Franklin do Amaral, 1575 | Telefone: (11) 2233-9270

Funcionamento das unidades

De terça a sexta, das 9h às 19h. Finais de semana e feriados, das 12h às 17h.*

Funcionamento das bibliotecas

De terça a sexta, das 10h às 16h. Sem os finais de semana.

*Algumas unidades operam em horários noturnos e para conferir o horário exato de sua unidade, favor entrar em contato por telefone com a recepção.

Acessibilidade: as Fábricas de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Jaçanã, Capão Redondo, Jardim São Luís e Diadema oferecem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, elevador, sanitários acessíveis, piso tátil, equipamentos que permitem a leitura para pessoas com deficiência visual e motora, impressoras braille, leitor de audiobooks e acervo com mais de 110 exemplares em braille (livros e audiobooks).

Devido à pandemia da Covid-19, parte da programação cultural vem ocorrendo de forma on-line*. Todas as atividades são gratuitas. Saiba mais no hotsite +Cultura e no site das Fábricas de Cultura.

*Sujeito às mudanças mediante orientações dos órgãos responsáveis.

Superior Tribunal de Justiça valida aplicação da Lei Maria da Penha para mulheres trans

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A Lei Maria da Penha é um marco na luta contra a violência em ambiente doméstico. Criada há mais de quinze anos (Lei nº 11.340/2006) tal lei propiciou a punição de milhares de agressores de mulheres, além de afastar por meio de medidas protetivas os potenciais criminosos de suas vítimas.

O nome da lei deriva da história de Maria da Penha Maia Fernandes, uma biofarmacêutica que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, ele tentou assassiná-la duas vezes, na primeira com um tiro, quando ela ficou paraplégica e, na segunda, por eletrocussão e afogamento.

A luta das mulheres contra agressões é antiga e vem evoluindo bem lentamente, mas a Lei Maria da Penha foi um importante passo ao aumentar as penas para agressões domésticas, além de prever medidas como a suspensão ou restrição ao porte armas, restrição para visitas de dependentes, determinações de afastamento do lar e prisão preventiva do agressor.

Uma vez consolidada a lei, passou-se a discutir se ela visa tão somente a proteção da mulher contra agressores ou a proteção de qualquer tipo de vítima. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, no dia 05 de fevereiro, decidiu por unanimidade um recurso especial e entendeu que uma mulher transexual, vítima de agressões pelo próprio pai, também está protegida pela Lei Maria da Penha.

Segundo o advogado Francisco Gomes Junior, a grande discussão está no conceito de mulher. “Aqueles que defendem que pessoas trans não sejam protegidas pela lei alegam que a Constituição Federal define a mulher em sentido científico. O STJ entendeu errônea essa interpretação, afirmando que não se deve restringir a proteção em função do sexo biológico, mas sim por conta do gênero já que o objetivo primordial é a de impedir a violência ao ser humano. Assim, a lei passa a proteger transexuais, transgêneros, cisgêneros e travestis.”

No caso julgado, uma mulher trans (nome mantido em sigilo para preservação da privacidade), sofria agressão do pai, que chegava em casa alterado pelo uso de drogas e álcool. Em uma das vezes, a agarrou pelos punhos e a atirou contra a parede, antes de tentar agredi-la com pedaço de madeira. Ela fugiu e foi perseguida pela rua até que encontrou uma viatura de polícia. Como ela, mulheres trans e de outros gêneros são vítimas constantes de agressões e a decisão do STJ será importante passo para dar fim a impunidade.

Menciona a decisão do STJ que a vulnerabilidade de uma categoria de seres humanos não pode ser resumida à objetividade de uma ciência exata, já que as existências e relações humanas são complexas.

“O entendimento contido na decisão do STJ não é vinculante, ou seja, não obriga automaticamente a que todas as decisões sejam no mesmo sentido, mas será um importante precedente a ser considerado pelos juízes de Instâncias inferiores. O que se protegeu foi o ser humano, o que parece correto”, finaliza Gomes Junior.

Francisco Gomes Júnior – Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://instagram.com/franciscogomesadv/

Festival Internacional de filmes LGBTQ+ de São Francisco também será exibido por streaming

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O Frameline comunica que estará realizando o tradicional Festival Internacional de filmes LGBTQ+ de São Francisco entre os dias 16 a 26 de junho, sendo que o último dia vai coincidir com a Parada de São Francisco, assim como aconteceu com os anos anteriores.

Além disso, o Festival também transmitirá boa parte da programação do festival em streaming, se iniciando no dia 24 de junho, uma sexta-feira, e este ficará disponível por uma semana, finalizando no dia 30 de junho a meia-noite. Já a programação completa será anunciada no dia 25 de maio de 2022.

A Frameline é uma organização sem fins lucrativos voltada à arte cinematográfica responsável pela organização do Festival Internacional de Cinema LGBT de São Francisco, considerado um dos mais antigos festivais de cinema dedicado à comunidade, já que sua primeira edição foi no ano de 1977, na época com o nome de “Gay Film Festival of Super-8 Films”. O evento é realizado sempre na primavera do hemisfério norte (nosso outono) e apresenta cerca de 200 filmes de mais de 50 países.

Festival Internacional de filmes LGBTQ+ de São Francisco também será exibido por streaming
Reprodução

Com o lema “mudar o mundo através do poder do cinema queer”, o Festival destaca as tendências atuais da produção internacional de filmes e vídeos, com ênfase nos trabalhos que ainda não tiveram algum tipo de distribuição dos Estados Unidos. Além disso, o Festival Internacional de filmes LGBTQ+ de São Francisco é considerado o maior do mundo destinado a comunidade, alcançando cerca de 80.000 pessoas todos os anos.

Eles também premiam diversos longas-metragens com o “Frameline Awards” para aqueles que fazem a diferença dentro do cinema LGBTQIA+, incluindo Melhor Documentário, Melhores Episódios e Melhor Curta, sendo que há também o prêmio do júri e o da audiência.

Vale mencionar que o primeiro Festival dedicado aos LGBTQIA+ foi em 1976 na Austrália, chamado de “Festival of Gay Films“, sendo um evento único. Já dois anos mais tarde, veio o “Mardi Gras Sydney Gay Film Festival”, e este teve uma continuidade anual.